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Poucos treinadores não passaram por demissões ao longo do campeonato em 2019
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2019 às 15:45
- Atualizado há um ano
Roger Machado faz parte de um seleto grupo de treinadores do Brasileirão: aqueles que seguem no comando do mesmo time desde que o campeonato começou. Só seis profissionais estão nesta lista: além do técnico do Bahia, há Tiago Nunes (Athletico), Rodrigo Santana (Atlético-MG), Fábio Carille (Corinthians), Renato Gaúcho (Grêmio) e Jorge Sampaoli (Santos).
A lista diminuiu na última quinta-feira (11), quando Odair Hellmann foi demitido do Internacional após um ano, 10 meses e 15 dias à frente da equipe. Ele se tornou o 14º treinador a deixar o cargo no decorrer do torneio, seja por demissões ou pedidos de saídas.
Nas últimas três semanas, aliás, a dança das cadeiras foi pesada, com a mudança de oito técnicos - Odair Hellmann (Inter), Eduardo Barroca (Botafogo), Rogério Ceni (Cruzeiro), Oswaldo de Oliveira (Fluminense) e Zé Ricardo (Fortaleza), que foram demitidos, e Enderson Moreira (Ceará), Cuca (São Paulo) e Alberto Valentim (Avaí), que pediram demissão.
O Bahia contratou Roger no dia 2 de abril deste ano, para substituir Enderson Moreira. Gaúcho de Porto Alegre, ele tem contrato com o tricolor até o fim de 2020. O Internacional, aliás, está de olho no treinador para ocupar a vaga deixada por Odair, mas as chances dele deixar o Esquadrão são poucas.
Desde 2013, o clube baiano não começa e termina o Brasileirão com um mesmo técnico. Na época, o tricolor passou o campeonato todo com Cristóvão Borges no comando, terminando na 12ª colocação, com 48 pontos. Daí em diante, sempre teve treinadores diferentes na 1ª e 38ª rodadas:
2014 - Marquinhos Santos (1ª); Charles (38ª);2015 - Sérgio Soares (1ª); Aroldo Moreira (38ª);2016 - Doriva (1ª); Guto Ferreira (38ª);2017 - Guto Ferreira (1ª); Carpegiani (38ª);2018 - Guto Ferreira (1ª); Enderson Moreira (38ª);
Atualmente na 8ª colocação com 38 pontos, o Bahia sonha em terminar o Brasileirão no G6, garantindo uma vaga na Libertadores - torneio que não disputa desde 1989. Segundo os cálculos do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, atualmente há 42,8% de chance disso acontecer.