Rui diz que não há colapso do sistema de saúde da Bahia 'no horizonte'

Hospitais não estão lotados, mas número de infectados preocupa

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  • Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2022 às 13:22

- Atualizado há um ano

. Crédito: Nara Gentil/Arquivo CORREIO

A Bahia não vê no horizonte risco de colapso do sistema de saúde por conta da covid-19, afirmou nesta segunda-feira (17) o governador Rui Costa, durante um evento. Ele afirmou que a situação da pandemia preocupa por conta do alto número de infectados, mas com avanço da vacinação a pressão em hospitais é menor. 

"Por enquanto não há no horizonte nenhuma expectativa de colapso em função da covid do sistema de saúde. O que tem são unidades básicas lotadas, emergências lotadas, UPAs lotadas", disse. "Não há lotação nos hospitais", ressaltou. 

O número de pessoas com covid-19 hospitalizadas praticamente dobrou no estado em relação a dezembro de 2021, destaca. "Não tem risco iminente no horizonte para o sistema de saúde, mas nos preocupa o ritmo de crescimento da doença. Estamos com 9 mil contaminados", afirmou.

Rui não descartou abrir novos leitos de UTI pediátrico ou adulto. "Se necessário for, abriremos. Estamos monitorando", disse o governador.

Sobre a chegada da vacinação para crianças de 5 a 11 anos, ele destacou que o papel do governo baiano é ajudar na distribuição das doses. "Estado não vacina. Ele dá apoio para que a vacina chegue lá. O lote que já chegou nós já distribuímos proporcional à população de cada município. Quando chegar o segundo lote a gente distribui. A logística nossa é que a vacina chegue em 24h a todas as regiões da Bahia", disse.

O governador voltou a pedir que quem está apto tome a vacina, incluindo a terceira dose. Ele lembrou do decreto da semana passada que reduz a capacidade de público permitida em eventos e disse que a fiscalização será severa. "Estou pedido aos bombeiros que previamente fiscalizem os lugares onde estão programadas festas. Fiscalize a festa em si e seja absolutamente rigoroso, usando o máximo que a lei permitir, para eventualmente cassar registro de funcionamento dos espaços que não estiverem habilitados, primeiro para fazer festa, e segundo que não respeitarem o decreto", destacou.