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Além de ter produtos mais saudáveis, ainda é possível economizar
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 09:27
- Atualizado há um ano
Há quase uma década, a aposentada Inácia Meira, 67 anos, aboliu a carne vermelha da sua alimentação e passou a consumir mais legumes e verduras. A decisão abriu precedente alguns anos depois para a produção caseira de hortaliças como coentro, cebolinha, salsa, alface, além de tomates e pimenta.
Em sua pequena horta, no quintal de casa, em Cidade Nova, a dona de casa planta em caqueiros e pneus velhos. No começo da horta há dois anos, ela recorria aos supermercados e lojas especializadas para adquirir os grãos e adubo para a terra e agora faz uso de restos de frutas e legumes, além de reaproveitar sementes das matrizes já plantadas. A aposentada Inácia cultiva coentro, salsa, alface, tomates e pimenta no quintal de casa, em Cidade Nova (Foto: Marina Silva/CORREIO) Economia Sem agrotóxicos e atravessadores, os gêneros produzidos em casa são, além de mais saudáveis, mais benéficos para o bolso. O aposentado José Matheó, 73, acredita numa economia fixa de pelo menos R$ 20 por semana. “Parece pouco, mas além de poupar com idas a feiras e mercados, estou consumindo algo que sei a procedência”, conclui o morador de Pernambués, que cultiva pimenta, acerola, hortelã, cebolinha, alecrim, coentro e manjericão.
A nutricionista Alice Alagia acredita que a tendência de cultivar hortaliças e pequenas verduras e legumes em casa é importante para aliar economia e bem-estar. “Os produtos comprovadamente orgânicos são mais caros até 20% que os convencionais. Além disso, alimentos como tomate cereja, cenoura do tipo baby e hortaliças podem ser cultivados em pequenas hortas e são ricos em vitaminas e minerais.