Salvador é uma cidade mais segura e acolhedora

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  • Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2019 às 14:30

- Atualizado há um ano

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No dia 26 de novembro, Salvador foi atingida por um fenômeno meteorológico conhecido por cavado, fazendo com que a frente fria que se encontrava sobre a cidade se intensificasse, provocando o aumento das chuvas. Em apenas três horas da manhã daquela terça-feira, nos bairros mais afetados como a Liberdade e São Caetano, foi registrado um acumulado de 170 mm, quando a média histórica de chuva esperada para todo o mês era de 106,5mm. 

Foi uma das maiores chuvas enfrentadas pela capital baiana nos últimos anos e uma das mais intensas já registradas no mês de novembro em uma década. Em 48 horas, a precipitação atingiu cerca de 292,8 mm em algumas localidades, o que levou a Codesal a mudar o nível de seu protocolo preventivo de observação para alerta máximo, devido a notificação do Cemaden para risco muito alto de deslizamento de terra e continuidade de fortes chuvas.

Em cumprimento ao que determina o Plano de Proteção e Defesa Civil (PPDC), a Codesal acionou 10 das 11 sirenes do Sistema de Alerta e Alarme instaladas em áreas de risco, indicando aos moradores a deixarem suas casas e se dirigirem ao local de acolhimento, em uma escola municipal nas redondezas, de modo a garantir o nosso bem maior, o da vida.

Acionadas quando o volume de chuvas acumulado em determinada região ultrapassa  150mm em 72 horas, as sirenes dispararam avisos às comunidades na Baixa de Santa Rita (São Marcos), no Calabetão, no Bom Juá, na Vila Picasso, na Voluntários da Pátria, na Baixa do Cacau, Mamede I e Mamede II (Alto da Teresinha), Moscou (Vila Canária) e no Bosque Real (Sete de Abril).  

A resposta foi rápida: a prefeitura assegurou a realização de vistorias nas áreas de risco e garantiu o atendimento às famílias assistidas com os devidos auxílios. Felizmente não foram registradas vítimas fatais.

Não fossem os investimentos de mais de R$ 120 milhões em obras de contenção de encostas (76 já entregues e outras 18 em execução), e de aplicação de 186 geomantas já instaladas, somadas a mais duas dezenas em curso, a cidade teria sofrido muito mais. Além disso, foram feitos aportes em tecnologia de prevenção na Codesal, a exemplo da instalação do moderno Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cemadec), equipado para monitorar os índices pluviométricos fornecidos por 51 pluviômetros, duas estações meteorológicas e duas hidrológicas, além de acompanhar os 11 sistemas de alerta e alarme sonoro com o intuito de elaborar previsões do tempo e de risco.

Foram ainda fortalecidos programas educativos, como o de Defesa Civil nas Escolas (PDCE) e o de formação dos Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs), com a parceria permanente de líderes comunitários. 

Certamente, hoje, Salvador é uma cidade mais segura e acolhedora para todos os seus moradores. Contudo, não podemos deixar de agradecer a Deus, em sua infinita graça, por iluminar os caminhos de nós, gestores públicos, de nossa briosa equipe da Codesal e de todos os valorosos parceiros do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC) que diuturnamente batalham para reduzir os riscos nas comunidades que mais precisam. 

Em caso de emergência, ligue 199.

Sosthenes Macêdo é diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal) 

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