Salvador tem 1.300 vagas para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade social

Vagas são para pacientes que testaram positivo para o novo coronavírus e apresentem sintomas leves

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  • Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2020 às 18:43

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Mateus Pereira/GOVBA

A capital baiana tem 1.300 vagas para que pessoas em situação de vulnerabilidade social possam se tratar, caso estejam com a covid-19. Para a ocupação, o paciente deve ter testado positivo para o novo coronavirus e apresentar sintomas leves da doença. As 300 primeiras vagas já estão disponíveis no Centro de Acolhimento montado no antigo prédio da EBDA, em Itapuã.

Assim que a unidade se aproximar da lotação, outras mil serão disponibilizadas no Rio Vermelho, no antigo prédio da Faculdade Ruy Barbosa. As vagas são oferecidas por uma parceria entre as secretarias estaduais da Saúde (Sesab) e de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS).

“Estamos fazendo uma triagem em busca dessas pessoas que testaram positivo e que estejam em vulnerabilidade social, moradores de rua ou que morem em comunidades carentes, em casas onde não seja possível ficar em isolamento. Essa análise para que a pessoa ocupe uma das vagas é feita nas unidades de pronto-atendimento, ou ainda por telefone, e nós mandamos a ambulância buscar”, afirmou Nay Wendy, coordenadora dos Centros de Acolhimento e do Núcleo de Desospitalização da Sesab.

Segundo Wendy, as pessoas que ficarem nos centros terão o acompanhamento de uma equipe multiprofissional, com médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, além de alimentação.

"Esses centros são muito importantes porque nós estamos combatendo a disseminação em massa. Quando esse vírus chega a lugares onde as pessoas vivem em situação de vulnerabilidade social, sem as condições ideais de higiene, sem saneamento básico, ele se espalha de forma muito mais rápida".