Servidor do Senado que vendia 'maconha gourmet' se entrega à polícia

Um quilo da erva requintada chegava a custar R$ 20 mil

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  • Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2019 às 15:28

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Polícia Civil/Divulgação

Após hambúrguer, pastel e até marmita gourmet, a última novidade é a maconha gourmet. Um servidor do Senado que vendia droga, que exige uma larica a base de caviar, se entregou a polícia na noite desta quarta feira (3), em Brasília.

Este servidor, de 34 anos, traficava os entorpecentes para paladares exigentes junto com outro servidor público, um auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), de 33 anos, que já está preso desde o dia 19 de junho. Ambos os traficantes não tiveram os nomes divulgados.

A droga feita para sommeliers de erva era cultivada na casa de um dos acusados. Além de cultivar as plantas de maneira artesanal, os traficantes usavam substâncias para incrementar e potencializar o produto, que chegava a valer R$ 20 mil o quilo. 

O auditor do TCU recebia um salário bruto deR$ 25,9 mil e chegava a vender a erva requintada dentro das dependências de órgãos federais. Ambos responderão pelos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico. A pena é de 5 a 15 anos de reclusão.