Sete motoristas de aplicativos são roubados por dia, diz sindicato

Profissional foi morto em Pirajá na manhã desta quinta (14)

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  • Gabriel Amorim

Publicado em 14 de novembro de 2019 às 15:49

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

No primeiro semestre deste ano, 1.322 motoristas de aplicativo foram vítimas de crime em Salvador. O número representa uma média de sete atos criminosos por dia entre janeiro e junho deste ano. A informação é do Sindicato dos Motoristas por Aplicativos e Condutores de Cooperativas do Estado da Bahia (Simactter). 

A última vítima foi o motorista Neidson da Silva que morreu durante uma tentativa de assalto na Rua da Indonésia, em Pirajá, na manhã desta quinta-feira (14). 

Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que o homem corre para tentar fugir e é baleado por um dos suspeitos de assalto. Já caído no chão, ele ainda é atingido por pelo menos mais três disparos. 

Após a morte da vítima, os suspeitos foram interceptados por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Houve troca de tiros e duas pessoas foram baleadas. 

“Após o confronto, os policiais acionaram o Samu e fizeram o socorro imediato de uma pessoa que foi atingida e do assaltante, que foram levados para o hospital", disse em nota a PRF. (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) Socorridos para o Hospital Geral Roberto Santos, no Cabula, um dos feridos não resistiu e morreu, segundo informações da Polícia Civil. Os feridos ainda não foram identificados.

Procurada pelo CORREIO para comentar as estatísticas de crimes contra os motoristas de aplicativo, a Secretária de Segurança Pública (SSP) respondeu, atráves de nota, que "as unidades da Polícia Militar promovem blitze diárias e abordam táxis e carro de aplicativo. A falta de padronização dos carros de aplicativos, com algum adesivo, ou algo parecido, dificulta a identificação". 

*Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier