Suspeito de agredir PM em Brotas recebe alta e é preso em flagrante

Baleado, militar segue internado no HGE

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  • Tailane Muniz

Publicado em 2 de setembro de 2019 às 08:19

- Atualizado há um ano

. Crédito: Carmen Vasconcelos/CORREIO

Suspeito de agredir o policial militar Luiz Flaviano Brito Gomes, 49 anos, um homem identificado como Máximo Vinicius dos Santos Figueiredo, 38, foi preso em flagrante assim que recebeu alta do Hospital Geral do Estado (HGE), neste domingo (1º), onde o PM segue internado. Máximo foi conduzido até a Central de Flagrantes, onde aguarda audiência de custódia, marcada para esta segunda-feira (2).

Os dois foram baleados por um outro policial, na noite de sábado (31), dentro do Condomínio Horácio Costa, no final de linha de Campinas de Brotas, em Salvador. Por meio de nota, a corporação informou que Flaviano, lotado na a 26ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Brotas) para atender ocorrência referente à volume de som.

Os militares, ao chegar no local, identificaram o volume alto e, ainda, que o motorista do carro, Máximo, estava obstruindo a passagem dos moradores. Os militares, então, determinaram que o suspeito retirasse o carro da via e desligasse o som, mas a ordem não foi atendida.

Morador do condomínio, Máximo agrediu o soldado Flaviano após receber voz de prisão. Durante luta corporal, conforme PM, ocorreram os tiros.  

"Ao receber voz de prisão, ele resistiu e investiu contra a guarnição. Momento em que, várias outras pessoas também investiram contra o policial tentando, inclusive lhe tomar a arma de fogo. Na ação, um PM fez disparo atingido um indivíduo e o outro militar", afirma, em nota.

Ambos foram socorridos para o HGE. Embora continue internado, Luís Flaviano, que foi baleado no braço esquerdo, está em observação e não corre riscos. Atingido no antebraço, Máximo recebeu alta e foi encaminhado para a Central de Flagrantes, onde fica até realização da custódia. 

Procurada, a Polícia Civil disse que a 6ª Delegacia (Brotas) é responsável pela investigação do caso e "possível existência de crime de lesão corporal contra um soldado da PM e um homem". Conforme a pasta, a ocorrência foi aberta, a princípio, na Central. Questionada sobre a prisão de Máximo, a polícia não confirmou a informação. 

O CORREIO esteve no condomínio neste domingo, mas nenhum morador quis falar sobre o assunto. A administração do residencial não foi localizada pela reportagem.