Suspeito de participar da morte de tio e sobrinho se apresenta à polícia

Justiça já havia determinado prisão do suspeito

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  • Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2021 às 20:17

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

Um dos suspeitos de envolvimento na morte de Bruno e Yan Barros, assassinados após furtarem carne no supermercado Atakadão Atakarejo em abril deste ano, teve mandado de prisão cumprido nesta segunda-feira (19), de acordo com a Polícia Civil. A informação é do G1.

A Justiça já havia determinado prisão preventiva de Victor Juan Caetano Almeida e outros 10 suspeitos, conforme informado pelo Ministério Público da Bahia na última quinta-feira (15). Victor Juan Caetano se apresentou na sede da Delegacia de Furtos e Roubos, na capital baiana, teve o mandado de prisão cumprido e está à disposição da Justiça. As investigações apontam quem ele teria sido o responsável por entregar as vítimas aos executores do crime.

Através de nota, a Polícia Civil informou que inquérito já foi finalizado e remetido ao Ministério Público. "Sobre o homem que se apresentou, se ele tem mandado de prisão em aberto, este será cumprido; do contrário, será ouvido e liberado. Não divulgamos informações que possam identificar suspeitos".

A polícia não detalhou sobre a apresentação dos outros suspeitos que tiveram mandados de prisão expedidos. No entanto, a defesa de Cláudio Reis Novais, informou a equipe de reportagem da TV Bahia, que ele se apresentou à polícia na última sexta-feira (16).

Na segunda-feira (12), o MP-BA denunciou e pediu a prisão das 13 pessoas envolvidas em crimes que resultaram nas mortes de tio e sobrinho. O pedido de prisão foi feito pela promotora de Justiça Ana Rita Nascimento. Na decisão, a juíza Gelzi Almeida Souza decretou a prisão preventiva dos denunciados Agnaldo Santos de Assis, Cláudio Reis Novais, Cristiano Rebouças Simões, Victor Juan Caetano Almeida, David de Oliveira Santos, Francisco Santos Menezes, Lucas dos Santos, João Paulo Souza Santos, Alex de Oliveira Santos, Janderson Luís Silva de Oliveira e Rafael Assis Amaro Nascimento.

Mas hoje, há dois denunciados que vão responder em liberdade: Ellyjorge Santos de Lima e Michel da Silva Lins. No caso deles, as denúncias foram por ocultação de cadáver. A magistrada determinou a aplicação de medidas cautelares de comparecimento em juízo mensalmente, de proibição de qualquer contato com familiares das vítimas e testemunhas do processo, e de proibição de sair da comarca de Salvador sem autorização judicial. Na decisão, a juíza aponta que as medidas cautelares são cabíveis em crimes cuja pena seja inferior a quatro anos, como é o caso do delito de ocultação de cadáver, com pena de reclusão de um a três anos e multa.