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Humorista fluminense conta como superou suas limitações e encontrou no teatro a força para crescer nos negócios
Carmen Vasconcelos
Publicado em 3 de fevereiro de 2021 às 09:33
- Atualizado há um ano
Desde criança, ele sonhava em ser grande. Aos 11 anos, uma trombose cerebral lhe roubou a visão e, durante uns quatro anos tentou se encontrar dentro daquela nova realidade, onde as palavras inválido e incapaz passaram a estar presentes. Sem grandes pretensões, ele começou a frequentar aulas de teatro e aquilo fez a diferença na vida.
As expressões de piedade e comiseração foram substituídas por apoio e uma fé inabalável de que ele conseguiria vencer. Antes de compreender que sua vocação estava no humor, o comediante Jeffinho Farias ainda tentou carreira na dança e na música. “Não tinha talento para essas áreas e compreendi que o teatro era mais que um espaço de prazer, ali estava minha vida e profissão”, conta. A apreensão sobre o futuro o fez cursar história e teatro. No entanto, as artes cênicas já haviam feito morada no coração desse comediante. Para garantir a concretização desse sonho, ele batalhou muito, participou de concursos em programas como o Domingão do Faustão e até trabalhou um tempo no Zorra Total. No entanto, a consagração veio com a presença no lendário A Praça é Nossa. Hoje, ele mantem o contrato, mas realiza os próprios shows nos ambientes digitais, lançou um livro sobre sua superação, vem realizando cursos de formação de humoristas e abriu um negócio no ramo de alimentação.
Jeffinho Farias será o convidado de Flávia Paixão nessa quarta-feira, no programa Empregos e Soluções, no perfil do Jornal Correio, no Instagram. O bate papo tem início às 18 horas e trará aspectos da vida do ator e comediante, além de dicas imperdíveis sobre empreendedorismo de carreira.