TCU dificulta licitação da Fiol ainda este ano

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Publicado em 11 de setembro de 2020 às 05:00

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Idas e vindas Enquanto o governo federal avança nas obras do II trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na primeira parte da obra segue tudo na mesma. Apesar da decisão do Ministério da Infraestrutura de fazer a licitação da estrutura entre Caetité e Ilhéus, e do entusiasmo demonstrado pelo ministro Tarcísio Freitas em relação ao assunto, o parecer sobre o assunto segue parado no Tribunal de Contas da União (TCU). Já foram feitos nove pedidos de diligências, com algumas questões já respondidas anteriormete, segundo informações de um integrante da pasta da Infraestrutura. Cada vez mais aquela sensação de perplexidade diante da demora na tomada de decisão do TCU em relação à Fiol vai deixando as fronteiras da Bahia e chega a Brasília. 

Mais pedidos  A mais recente novidade do TCU é a proposta de uma restrição à participação de atuais concessionárias de ferrovias no leilão da Fiol, de acordo com uma reportagem do Portal Infra. A recomendação tem ênfase para empresas ligadas à Vale, segundo a reportagem. Além de solicitar as mudanças no edital para licitar o trecho I, o que dificilmente acontecerá ainda este ano, o tribunal estaria pedindo também mudanças na fórmula de pagamento da outorga vencedora e na garantia do governo federal de que a concessionária da Fiol terá uma área portuária em Ilhéus com capacidade de escoamento.

Exército Hoje, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e, possivelmente, o presidente Jair Bolsonaro estarão em São Desidério para formalizar a parceria com o Exército para as obras no segundo trecho da Fiol. Uma demonstração de apoio ao projeto que vai ligar o Brasil Central ao Atlântico pela Bahia. O governo baiano é outro entusiasta da obra – tanto que está construindo o Porto Sul junto com a Bamin em Ilhéus. A pergunta que fica é: se o poder público quer, se a iniciativa privada também, quais seriam as forças ocultas há tantos anos impedem a conclusão da Fiol?

Cuidando do Cia O setor público e a iniciativa privada montaram uma força-tarefa para combater o descarte de resíduos e as invasões de áreas dentro do Centro Industrial de Aratu (CIA). É bom lembrar que essas práticas caracterizam crime ambiental e estão sujeitos a multa de acordo com a Lei 9.605/1998, além de trazer prejuízos para uma das principais áreas industriais da Bahia. "O descarte de resíduos traz o risco eminente de acidentes e desperdício de dinheiro público com a limpeza dos locais, além de desvalorizar a área e afastar novos investidores. A invasão dessas áreas também dificulta a atração de empresas, por isso criamos o comitê de reintegração", diz o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico João Leão. “É uma prática criminosa, que traz riscos ao meio ambiente, aos veículos e pedestres", completa Marconi Andraos, diretor geral executivo da Associação de Empresas do Centro Industrial de Aratu (Procia). No mês passado, policiais da Companhia Independente de Policiamento Especializado Polo Industrial (CIPE-PI) prenderam em flagrante dois caminhoneiros que realizavam descarte de entulho nas margens da Via Ipitanga, no CIA. Os caminhoneiros flagrados foram conduzidos para a 27ª Delegacia Policial, em Itinga, onde foram autuados na Lei 9.605/1998 por ocorrência de crime ambiental.

Novos negócios A CCR Metrô Bahia segue o projeto de atração de novos negócios para as estações e terminais sob sua responsabilidade. Até agosto deste ano, a concessionária contabiliza 56 novas operações contratadas. A previsão é que outras sete novas operações varejistas sejam inauguradas em setembro e outubro. Atualmente, a maior demanda é de operações com lojas e quiosques, mas o comércio nas dependências do metrô pode ser customizado de acordo com a necessidade do cessionário e o espaço disponível. Outra opção de negócio é a modalidade de franquias. Marcas de perfumaria, fast food, farmácias e telefonia já integram o mix de produtos e serviços das estações.

Pão de Açúcar O e-commerce alimentar do Pão de Açúcar (www.paodeacucar.com) tem apresentado crescimento robusto em 2020. Na Bahia, os resultados no segundo trimestre foram uma alta de 40% na comparação com o mesmo período do ano passado, graças ao novo comportamento de consumo durante o período de pandemia. Em abril, o crescimento do e-commerce na Bahia foi de 132% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os resultados levaram a rede a ampliar a operação na região. Em setembro, a unidade no Shopping da Bahia começa a operar com a modalidade de entrega Clique e Retire. Atualmente, a unidade Costa Azul já opera com essa modalidade e também com Express, que possibilita que as compras sejam recebidas no mesmo dia, após confirmação do pagamento.

Chegada A marca cearense de lingerie Liebe está em plena expansão. No fim de 2019, chegou aos estados do Rio e São Paulo. No mês passado,  abriu a primeira unidade em Belo Horizonte e, desde o último dia 5 está operando no Salvador Shopping. A rede com 400 funcionários 16 unidades no Brasil. Em 2019, a Liebe faturou R$32 milhões e cresceu 20% em relação a 2018. A expectativa é incrementar o faturamento em 30% este ano.

Johnny’s Pizza Com investimento aproximado de R$ 150 mil, a Johnny's Pizza acaba de abrir segunda unidade, em Alphaville. A rede possui um modelo de negócios moderno e uma operação enxuta, replicável para franquia. A expectativa é que a marca inaugure mais três unidades até o final de 2021.