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Tecnologia colaborativa: Imaginar o futuro precisa incluir impactos na ciência e educação

Conversa sobre o futuro das transações no Agenda Bahia 2022 trouxe perspectivas de como impactar a sociedade por meio das novas tecnologias

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2022 às 05:00

. Crédito: Foto: Paula Fróes/CORREIO

Nos dias atuais, alguns toques na tela são suficientes para realizar uma transação financeira. Antes impossível de ser imaginada, a facilidade para comprar, pagar e planejar finanças fazendo uso do mundo virtual está sendo revolucionada. Com as crescentes novidades nos mercados financeiros, termos como Crypto, NFTs e Open Banking estão sendo cada vez mais utilizados. E, apesar de assustarem à primeira vista, esses mercados estão se consolidando como alternativa ao sistema financeiro tradicional.

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Na palestra Futuro das Transações Financeiras, na terça (18), durante o Agenda Bahia 2022, Mariano Boris, fundador da plataforma ViralCure, apontou que é preciso ter atenção aos impactos locais gerados por tecnologias que prometem facilitar o mercado."Pela primeira vez nós temos uma ferramenta tecnológica que é uma ferramenta financeira, de investimento e de governança. Temos muito otimismo, mas precisamos ser críticos para ver como essas tecnologias impactam as realidades locais”. Mariano é um dos fundadores da Sthorm, uma empresa de ciência descentralizada (DeSci) que visa atuar como um ecossistema capaz de impulsionar pesquisas científicas rompendo com a dependência de financiamento por sistemas tradicionais de finanças. Para isso, a plataforma ViralCure foi criada, com o objetivo de apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados para a saúde através de uma ciência aberta aos novos mercados financeiros.

A ideia nasceu pela constatação de que os cidadãos já financiam grande parte das descobertas científicas por meio de impostos, mas obtêm acesso limitado e desigual aos cuidados médicos. Aliado a isso, a certeza de que a busca por financiamento prejudica o trabalho dos pesquisadores motivou a iniciativa.

A plataforma conta com um mercado virtual de NFTs para arrecadação de fundos. Os NFTs são pertencentes ao mercado Crypto. A diferença desse mercado para o mercado tradicional é que os valores são representados por tokens, ou seja, ficha ou símbolo de um produto registrado no mundo digital. 

Existem dois tipos de tokens, os fungíveis e não fungíveis. As criptomoedas, ou seja, moedas que existem digital ou virtualmente e usam criptografia para garantir a realização de transações, são os tokens fungíveis. Já os NFTs são os tokens não fungíveis, ou seja, aqueles que possuem um código que pode torná-los itens únicos. 

Todas as transações que envolvem os tokens ficam registradas de maneira transparente e imutável em uma blockchain, um mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede de uma empresa. A blockchain funciona tanto seguindo lógicas financeiras tradicionais quanto criando possibilidades novas e únicas.

O Open Banking surge da combinação de instituições e plataformas financeiras descentralizadas com os códigos de fonte aberta, atuando por meio da padronização e compartilhamento de dados de usuários para que os produtos e serviços bancários sejam oferecidos de forma personalizada. 

Diante dessas tecnologias que visam facilitar a vida financeira, é cada vez mais comum que as pessoas deixem de usar o sistema tradicional de bancos. Mariano Boris acredita que mercados como o Crypto possam tornar possíveis articular as demandas locais com soluções globais. Ele conta que sua plataforma já arrecadou mais de 31 milhões de reais, revertidos para o Hospital das Clínicas de São Paulo.“A ciência colaborativa veio pra ficar. E vale nosso esforço. Entendemos que a cura tem que ser pra todo mundo. Estamos tentando colaborar com micro investimentos para contar com micropoderes para solucionar problemas locais e das nossas comunidades”, declarou.A uma imaginação de distância: o metaverso veio para ser uma tendência global

Imagine conseguir se transportar para outro universo, poder alcançar objetos e encontrar a forma tridimensional de outras pessoas. Muito além da experiência 4D, há muito tempo já disponível para o público, foi essa oportunidade de viajar para o espaço sem sair da escola que 500 alunos de escolas municipais de Salvador, Amargosa e Vitória da Conquista tiveram por meio do metaverso.

Reunindo a realidade aumentada e a virtual, o metaverso funciona acionando criatividade e programação. Na palestra Metaverso, durante a Agenda Bahia 2022, a liderança local da NASA Space Challenge, Leka Hattori, falou sobre a ponte criada com a educação. Segundo ela, a iniciativa de apresentar para os jovens esse mundo é de suma importância, uma vez que são eles que mais irão desfrutar da tecnologia no futuro. 

Através do metaverso, será possível reduzir distâncias e custos de aprendizagem, gerar descentralização financeira e aproximar pessoas. De acordo com Leka, não só o futuro da educação, mas o futuro dos negócios estará no metaverso. Para ela, apesar dos desafios, este é um caminho sem volta. “Cabe a cada empresa entender qual o melhor uso que ela pode fazer dessa tecnologia. Aquelas que conseguirem entender e saírem na frente vão se firmar para o futuro”, garantiu.Co-Presidente do Instituto Internacional de Ciências Administrativas - Espaço para Todas as Nações (IIAS), Rodrigo Santiago aponta que o metaverso veio para ser universal. “Todas as pessoas podem participar e construir o metaverso. Nós podemos ser presença nesse universo até pelo android do carro”.

*Sob orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo

O Agenda Bahia 2022 é uma realização do CORREIO, com patrocínio da Acelen e Unipar, parceria da Braskem e Rede+, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador, Fieb, Sebrae, Rede Bahia e GFM 90,1 e Apoio da Suzano, Wilson Sons, Unifacs, HELA, Socializa e Yazo