Tecnologia contra a covid-19

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  • Hugo Brito

Publicado em 2 de abril de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

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No próximo dia 7 de abril celebra-se o Dia Mundial da Saúde e o IEEE, Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas, vai divulgar um relatório sobre as ferramentas de robótica e Inteligência Artificial que podem ajudar na luta contra a covid-19. O IEEE adiantou para a coluna alguns dos pontos que estarão no trabalho. Um dos estudos apresentados é o de Anthony Lins, docente da Universidade Católica de Pernambuco, que, junto com um grupo de especialistas, criou um programa de computador baseado em diversas abordagens da inteligência artificial como visão computacional, mineração de dados e aprendizado de máquinas. O professor destacou que o sistema tem como principal objetivo agilizar o diagnóstico: “Inserimos nesta ferramenta os dados coletados pelos exames do paciente a fim de identificar os padrões típicos da infecção por coronavírus. Desta forma, o programa consegue informar em minutos a taxa de probabilidade de a pessoa ter contraído covid-19, o que contribui para a tomada de decisão do médico”. O sistema analisa o material da coleta viral de nasofaringe realizada pelo swab nasal, detecta possíveis marcadores encontrados no teste RT-PCR, analisa dados contidos no hemograma completo e investiga se as lesões detectadas em radiografias e tomografia são compatíveis com as provocadas pelo novo coronavírus.

Pilotando o tratamento

Um outro estudo trazido pelo IEEE no documento que sai na semana que vem é o liderado por Anselmo Frizera, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em que está demonstrada a utilidade de ferramentas de inteligência artificial na monitoração de um paciente de covid-19 e, através da comparação desses dados com os de outros indivíduos infectados, é possível serem extraídas sugestões para que a equipe médica realize pequenos ajustes, melhorando o tratamento do paciente com base no que ocorreu com outras pessoas de faixa etária, gênero e comorbidades semelhantes: “Como a epidemia é global, temos a opção de usar a inteligência artificial para realizar o monitoramento da doença, seus sintomas e evolução em vários países e, assim, identificar padrões ou correlações que são difíceis de ser percebidas por simples observações”, completa. Ele também traz como complemento no estudo a ideia de que é possível usar sistemas robóticos na reabilitação de pacientes com covid-19 que apresentem sequelas neuromusculares, como fraqueza muscular ou perda do controle motor, soluções que já são usadas na recuperação de pacientes com lesões motoras e cognitivas, como o acidente vascular cerebral (AVC) e a lesão medular.

Empregos para tecnologia e saúde

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