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Tidelli amplia capacidade de produção e encerra 2021 com crescimento de 60%


 

  • Donaldson Gomes

Publicado em 18/03/2022 às 05:00:00
Atualizado em 22/04/2023 às 23:09:08
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Apostou e ganhou A Tidelli encarou os últimos dois anos com ousadia. A empresa, 100% nacional e com fábrica na Bahia, iniciou uma série de investimentos ainda em 2020. Especialista em mobiliário outdoor living, a Tidelli ampliou ainda mais a planta industrial, que já havia pulado de 8 mil m² para 10 mil m² em 2019. “Hoje, nossa fábrica está com 12 mil m² e capacidade de produção 30% maior”, explica o presidente, Luciano Mandelli. “Apostamos, ainda, na tecnologia a partir da aquisição de novos maquinários de cordas náuticas, soldas e marcenarias, entre outros equipamentos”. O quadro funcional também teve um crescimento expressivo, de 300 funcionários no final de 2020 para os atuais 650.  Mercado A demanda nacional e internacional por móveis da marca e a ampliação na carteira de clientes tiveram relação direta com estas importantes mudanças. Os resultados positivos se refletiram no faturamento da empresa, que cresceu 90% entre 2019 e 2021 e 60% na relação 2020/2021. Para 2022, o presidente Luciano Mandelli projeta um crescimento de 15%. 

Difícil voar assim A escalada nos preços do petróleo preocupam demais o setor da aviação. Por aqui, o CEO da Abaeté Linhas Aéreas, Héctor Hamada, explica que o combustível da aviação (ou QAV- querosene de aviação), representa em torno de 30% do custo operacional de uma aeronave, por isso a alta impacta diretamente no valor do ticket para o cliente final na aquisição da passagem. Segundo ele, a empresa tem feito de tudo para manter os preços, apesar da alta de 75% nos custos do insumo, mas:  “com a recente disparada do barril de petróleo, está cada vez mais difícil sustentar essa realidade”. O outro agravante para o setor é de natureza tributária.  Por se tratar de uma empresa ultra regional, a Abaeté não recebe os mesmos benefícios que as grandes companhias. “Nossa alíquota de ICMS é 18%, enquanto grandes empresas do setor obtiveram o direito de pagar 5%. Temos batalhado junto ao Governo do Estado para chegar ao mesmo patamar do ICMS que as demais, fato fundamental para impulsionar a aviação regional” explica.

Sem lógica  Faz algum sentido reduzir o status da gerência regional da Agência Nacional de Mineração (ANM) do terceiro estado em produção mineral do país e segundo em requerimentos de pesquisas? Não, né. Por isso a proposta de alteração do regimento interno da agência federal vem causando indignação em membros do setor aqui no estado. Em ofício ao presidente da ANM, o presidente da baiana CBPM, Antonio Carlos Tramm, define a mudança como prejudicial e lesiva para a Bahia. O medo é que a mudança implique em atrasos ainda maiores nas análises de processos de pesquisas por aqui. 

Revestimentos O Grupo Fragnani celebra os bons resultados da Expo Revestir, maior feira da América Latina do setor, na semana passada em São Paulo. A empresa teve um aumento de 20% no volume de vendas nesta primeira quinzena do mês na comparação com fevereiro, em função dos negócios realizados na mostra. O grupo tem unidade em Dias d´Ávila, na Bahia, onde produz as marcas Incenor e Tecnogres.  Para 2022, a expectativa é de um ano desafiador, mas também de superação, com base especialmente nos novos produtos que a empresa tem trazido ao mercado.

Desejo de mudar  Um em cada três moradores (32%) da região Nordeste tem a intenção de mudar de casa nos próximos dois anos, revelam dados do Censo QuintoAndar de Moradia, pesquisa inédita realizada em parceria com o Instituto Datafolha. Os principais motivos estão relacionados a projetos pessoais (26%), má localização ou insatisfação com o bairro (20%), preferências do imóvel (19%) e mudança de bairro/cidade (11%). Ao analisar o bairro em que vivem atualmente, 37% dos entrevistados afirmam que mudariam de local. O desejo se deve, especialmente, à qualidade dos serviços ofertados – a nota média dada é 6,3, em uma escala de 0 a 10. Moradores da região  dão alta importância para áreas verdes, segurança e zeladoria, mas avaliam mal a oferta desses itens onde vivem.

Investimentos Com a taxa básica de juros do País, Selic, no patamar de dois dígitos, as mulheres iniciaram o ano um pouco mais conservadoras do que os homens nos investimentos. Levantamento do Santander Brasil com clientes investidores mostra que cerca de 70% dos recursos aplicados por mulheres foram destinados à renda fixa, contra 53% dos homens. Esses percentuais levam em consideração as aplicações em Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e poupança. No quesito planejamento para o futuro, homens e mulheres são bem parecidos, com 13% do dinheiro aplicado em planos de previdência privada. Os fundos seguem logo em seguida como outra opção de investimento preferida por eles (12,8% dos recursos), ante 10,4% por elas.