Time de transição do Bahia joga o Ba-Vi por um lugar ao sol

Clássico desta quarta significa responsabilidade e oportunidade para os jovens da equipe B

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 17 de março de 2021 às 04:58

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia

O primeiro confronto entre Bahia e Vitória na temporada ainda nem esfriou e os dois já se preparam para um novo encontro. Hoje, tricolores e rubro-negros voltam a ficar frente a frente, em duelo que vai ser disputado às 18h, no estádio de Pituaçu, pelo Campeonato Baiano. Em campo, as equipes estarão diferentes do que o torcedor está acostumado.

Pelo lado do Bahia, esqueça jogadores como Gilberto, Rossi e Lucas Fonseca. Nem mesmo o técnico Dado Cavalcanti estará na beira do campo. O protagonismo ficará para os garotos da equipe de transição.

Representante do Esquadrão no estadual o time alternativo tem uma grande responsabilidade pela frente, mas também uma boa oportunidade. Em busca de um lugar ao sol – que nesse caso é uma vaga no time principal ou o interesse de outro clube após o torneio -, vencer o Ba-Vi pode significar o destaque esperado.

Quem são eles?

Do elenco que forma o time de transição, quase todos com idade até 23 anos, apenas cinco jogadores já experimentaram a sensação de jogar um Ba-Vi. Todos os outros vão disputar o maior clássico do Nordeste pela primeira vez.

Entre eles está o volante Pablo. Destaque no título do Vila Nova na Série C, ele foi contratado por empréstimo e chegou a ser anunciado como reforço para a equipe principal, mas foi relacionado para o jogo de hoje e vai ter a chance de estrear justamente no Ba-Vi.

“O Bahia é um clube onde todos que estão aqui se sentem honrados em vestir a camisa, e quem não está aqui tem o sonho de chegar em um grande clube como o Bahia. É uma oportunidade única, tenho que abraçar e espero fazer um ano com grandes triunfos aqui no Bahia”, disse ele.

O volante Raniele também vive situação parecida. Mais experiente do que Pablo, o jogador de 24 anos conhece a força do Ba-Vi por ser baiano e já ter encarado os dois times quando defendia o Jacuipense. Agora, ele disputará o clássico pela primeira vez.

“Enxergo como chance de ouro. Já tinha vontade de jogar aqui, tenho esse clube no meu coração. É uma chance que vou agarrar com unhas e dentes e tentar aproveitar da melhor forma”, afirmou o camisa 14.

Até aqui a equipe de transição do Bahia já disputou cinco jogos, quatro pelo Campeonato Baiano e um pela Copa do Nordeste. Se no estadual os resultados ainda não empolgaram, individualmente alguns jogadores têm chamado a atenção e pode receber chance no time principal.

Entre os bons valores, destacam-se o lateral direito Renan Guedes, contratado do Joinville; o volante Raniele, com passagens por Jacuipense e Botafogo-SP; o meia Bruno Camilo, que veio do Juventude; e o atacante Ronaldo, que chegou para o sub-20 no ano passado. A esse grupo, soma-se ainda o volante Caio Mello, formado na base e remanescente do time de aspirantes do ano passado.   

Para o clássico, o técnico Cláudio Prates tem apenas uma dúvida. O atacante Ronaldo está recuperado de incômodo na coxa, mas não tem presença confirmada. Sem ele, a provável escalação tricolor tem: Matheus Teixeira, Renan Guedes, Gustavo Henrique, Everson e Felipinho; Raniele, Caio Mello e Bruno Camilo; Daniel Penha, Marcelo e Gustavo.