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Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 11:17
- Atualizado há 2 anos
Sem citar o nome do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, criticou o uso de "termos pejorativos" para defender a reforma administrativa, mas disse apoiar a decisão do governo de promover uma reforma administrativa ainda este ano.>
"Todos os serviços públicos têm que ser tratados com muito respeito e usos de termos pejorativos criam conflitos, mas há uma concentração de renda que a população não concorda mais", disse Maia durante café da manhã na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.>
"O Estado custa muito e serve pouco, estou otimista que vamos mudar isso com reformas", completou. Na sexta-feira, Guedes comparou os servidores públicos a parasitas que estariam matando o hospedeiro, se referindo aos gastos que o governo tem com o funcionalismo.>
Maia afirmou, no entanto, que a decisão do governo de elaborar um projeto de lei que considere mudanças no funcionalismo somente para os novos concursados vai ajudar sua aprovação.>
"O sistema novo vai ser implementado nos novos concursos, isso ajuda a tramitação (no Congresso). Muda a estabilidade, a promoção passa a ser por mérito e não mais pelo tempo de serviço, vão ter dois sistemas funcionando um contra o outro, mas em algum momento o antigo vai acabar", explicou Maia, sendo muito aplaudido.>
"Há uma grande concentração de renda que a população não concorda mais", afirmou. Segundo ele, além da reforma administrativa, a reforma tributária também e muito importante para o País voltar a crescer e previu que, em quatro a cinco meses, os parlamentares devem aprovar a PEC 45, do deputado Baleia Rossi (MDB/SP). "A (reforma) tributária pode ajudar na geração de empregos", avaliou. >