Torneio de robótica reúne dezenas de jovens em Salvador

Equipe Robocoe, de Aracaju, levou o principal prêmio da etapa regional da First Lego League

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 18:16

- Atualizado há um ano

. Crédito: Sesi/Divulgação

Robôs, batuque, fantasias, barulho e muita ciência. Assim foi a etapa regional da Bahia da First Lego League (FLL), ocorrida no último final e semana na Escola Reitor Miguel Calmon – SESI Retiro, que classificou cinco equipes para o torneio nacional de robótica, de 6 a 8 de março, em São Paulo, além de muitos outros prêmios. Foram 36 equipes de Bahia, Alagoas, Sergipe e Piauí, formadas por estudantes de 9 a 16 anos, tanto da Rede SESI de Ensino como de escolas públicas e privadas. No Desafio do Robô, uma das categorias mais esperadas e festejadas pelas dezenas de jovens presentes, um fato inusitado e inédito. “Foi a primeira vez na nossa história, talvez nacionalmente, que houve um empate”, conta Fernando Didier, coordenador de robótica da Rede SESI Bahia e do torneio, vestido de capa e tudo. Melhor para a galera da equipe Maori, da Escola Sesi Piatã, que derrotou a Roboben, da Escola Sesi/Senai Benedito Bentes, em Maceió, e venceu o repeteco por larga vantagem 365 x 180. Mas os alagoanos não saíram de Salvador de mãos abanando. Ficaram com o 2º lugar no Champion’s Award, principal categoria da seletiva, que avalia o projeto como um todo e dá vagas para a disputa nacional.  A Maori ficou na 3ª colocação da categoria, que teve a equipe Robocoe, do Colégio Coesi, de Aracaju, como grande vencedora. As outras duas equipes classificadas foram a Techcoe, também do Colégio Coesi, e a Athlon, da Escola Sesi José Carvalho, em Feira de Santana. Nem todos os prêmios são técnicos e muita gente levou um troféu para suas escolas. Tem de técnico destaque, melhor trabalho em equipe e também para a equipe que mais conviveu com adversidades antes da competição. Tudo em nome da ciência, da educação e da amizade entre os jovens. Além das vagas para a final nacional da FLL, o final de semana também contemplou vagas para a seletiva do país da F1 In Schools, desafio em que estudantes do ensino médio projetam um protótipo de carro de Fórmula 1, numa competição chancelada pela maior categoria do automobilismo mundial.  Campeã brasileira em 2019, a favorita SevenSpeed, do Sesi, que esteve no mundial do ano passado, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no torneio mundial, levou o prêmio principal. A segunda vaga ficou com a equipe Swordfish, Escola Sesi Anísio Teixeira, de Vitória da Conquista, e uma terceira equipe, com estudantes de várias equipes juntos, também irá para a final nacional.O torneio Na FLL, cada grupo de jovens, liderados por dois adultos, precisam trabalhar em sintonia, tendo como base valores como respeito, ganho mútuo e competição amigável. Seguindo regras, eles constroem robôs baseados na linguagem de programação 'Lego Mindstorm', que devem cumprir uma série de missões.  A competição inspira crianças e adolescentes a pensarem como cientistas e engenheiros, usando a criatividade no desenvolvimento de soluções inovadoras para problemas reais. Nesta temporada, o desafio se chama City Shaper, que, em português foi adaptado para “construindo cidades melhores”.