Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Órgão regulador nos EUA com papel equivalente à Anvisa divulgou resultado de pesquisa
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2021 às 16:55
- Atualizado há um ano
Pesquisadores dos Estados Unidos afirmaram que é muito improvável a transmissão de novo coronavírus por alimentos ou por suas embalagens. O comunicado conjunto foi feito pela FDA (Food and Drugs Administration), o equivalente à Agência brasileira de Vigilância Sanitária (Anvisa), e pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA).
Trata-se de uma boa notícia diante da pandemia que já provocou quase 2,5 milhões de mortes no mundo.
"Os consumidores podem ter a tranquilidade de que continuamos a acreditar, com base em nosso entendimento das informações científicas confiáveis atualmente disponíveis e apoiados em um consenso científico internacional, que os alimentos consumidos e as suas embalagens têm mínima probabilidade de espalhar a SARS-CoV-2 ", afirmou a FDA, em comunicado da comissária Janet Woodcock.
O texto lembra que a covid-19 "é uma doença respiratória transmitida de pessoa para pessoa, diferentemente dos vírus transmitidos por alimentos ou gastrointestinais, como o norovírus e a hepatite A, que costumam deixar as pessoas doentes por meio de alimentos contaminados".
Por isso, a FDA argumenta que "dado que o número de partículas de vírus que teoricamente poderiam ser captadas tocando uma superfície seria muito pequeno e a quantidade necessária para infecção por inalação oral seria muito alta, as chances de infecção ao tocar a superfície da embalagem de alimentos ou comer alimentos são consideradas extremamente baixas".
Tanto a FDA quanto o USDA fizeram essa atualização baseada em um consenso científico internacional que garante que o risco de contaminação por alimentos ou suas embalagens é extremamente baixo.
"Considerando os mais de 100 milhões de casos de covid-19, não vimos evidências epidemiológicas de alimentos ou embalagens de alimentos como a fonte de transmissão da SARS-CoV-2 para humanos", afirmou o comunicado. Com informações são da revista Época.