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Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2022 às 16:16
- Atualizado há 2 anos
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, pediu ao presidente do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, informações sobre a aplicação de recursos do Fundo Partidário ao Instituto Voto Legal (IVL). A empresa foi responsável por elaborar o relatório divulgado pela legenda nessa quarta-feira (28), no qual questiona a segurança das urnas eletrônicas. Valdemar Costa Neto deverá atender o pedido em até 24 horas.>
“Tendo em vista determinação da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral, na data de 28 de setembro de 2022, requisito a Vossa Senhoria informações sobre o uso de recursos públicos oriundos do Fundo Partidário na contratação de serviços que resultaram no documento ‘Resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE'”, escreveu Gonçalves.>
Reportagem da Folha revelou que o instituto recebeu, em 29 de julho, ao menos R$ 225 mil do PL, atual partido do presidente da República e candidato à reeleição, jair Bolsonaro. A informação de repasse ao instituto conta no segundo balanço financeiro do partido enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).>
O PL divulgou um documento nessa quarta-feira (28) no qual afirma a existência de uma “série de falhas” que, segundo a legenda, poderão impactar nos resultados das eleições deste ano. O documento cita ao menos 24 “irregularidades” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).>
Para o TSE, que reagiu às informações publicadas pelo partido, “as conclusões do documento intitulado ‘resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE’ são falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade, reunindo informações fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário, em especial à Justiça Eleitoral, em clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”.>
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou a “imediata remessa” da “auditoria” do PL ao Inquérito nº 4.781/DF – que investiga fake news –, para apuração de responsabilidade criminal de seus idealizadores – “uma vez que é apócrifo”. >