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Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2022 às 11:20
- Atualizado há 2 anos
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (29), de maneira unânime, proibir que colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) transportem armas e munições na véspera, no dia das eleições 24h depois do pleito. >
A proposta aprovada proíbe o transporte de armas e munições por CAcs em todo país sob pena de prisão em flagrante por porte ilegal de arma, em caso de descumprimento.>
"Principalmente pela aglomeração de pessoas, não se justifica essa verdadeira licença para que pessoas possam transportar armas de grosso calibre", avaliou o ministro Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE. Ele foi o autor da proposta. >
No seu voto, Moraes disse que há casos de pessoas que são abordadas com armas e alegam que são CACs. "A legislação vigente é claríssima: os coleciadores, atiradores e caçadores não têm 'porte de arma', mas, apenas, mero 'porte de trânsito de arma de fogo", diz ele. "A medida busca garantir o livro exercício do direito de votar, afastando qualquer possibilidade de coação no curso das votações", acrescentou.>
Além disso, o ministro destacou que a decisão também tem "viés preventivo", podendo evitar confrontos armados no dia da eleição. >
A Corte já vetou também o porte de arma nos arredores das seções eleitores dois dias antes da eleição, no dia e nas 24h seguintes. Só pode se aproximar a menos de 100m de uma seção um policial que tenha sido convocado por alguma autoridade eleitoral.>