Vacina da Johnson contra a covid-19 tem 85% de eficácia em casos graves

Considerando também os casos moderados junto aos graves, a eficácia é de 66%

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  • Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2021 às 11:24

- Atualizado há um ano

. Crédito: Mark Ralston/AFP

A empresa americana Johnson anunciou nesta sexta-feira (29) que sua vacina contra a covid-19 teve 66% de eficácia em prevenir casos moderados e graves. Considerando apenas os casos graves, a taxa foi de 85% de eficácia. Entre as pessoas vacinas, nenhuma morreu por conta da infecção pelo coronavírus.

O imunizante — que utiliza a tecnologia de vetor viral e necessita de apenas uma dose — também funcionou contra a variante do coronavírus encontrada na África do Sul. Como os testes clínicos também aconteceram no Brasil, a empresa pode entrar com o pedido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de uso emergencial no país.

De acordo com os resultados dos estudos, a proteção oferecida pela vacina começou 14 dias após a vacinação. A eficácia da vacina aumenta com o passar do tempo, e foi considerada como "consistente" em todos os participantes, independentemente da raça ou idade.

Considerada como uma das melhores no aspecto logístico, a vacina da Johnson pode ser armazenada por pelo menos 3 meses em temperaturas de 2ºC a 8ºC, ou seja, apresenta compatibilidade com a rede de frio de vacinação usada no Brasil hoje.

No início do mês, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, afirmou que estava avançando nas negociações com a Johnson & Johnson, no entanto, o Governo Federal atravessou a negociação, comprando toda a planta de 2021 e inviabilizando a compra direta pelo município.