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Velejadora espancada por 'piratas' continua sofrendo ameaças

Em denúncia ao CORREIO, Maria Augusta Favarato contou que os velejadores aportados em Maraú estão sendo ameaçados via mensagem de rádio

  • D
  • Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2019 às 16:50

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Acervo Pessoal

Depois de ser agredida por ‘piratas’, que assaltaram catamarã Guruçá na última semana, a velejadora Maria Augusta Favarato, 38 anos, denunciou ao CORREIO que velejadores aportados na cidade de Maraú, Litoral Sul baiano continuam sofrendo ameaças. 

Segundo Augusta, por volta das 12h de ontem (27), um homem não identificado entrou em contato com os velejadores pelo rádio VHF (canal de comunicação de bordo) afirmando que caso eles não saíssem do local seriam agredidos com mais violência.  Augusta foi agredida na última quarta-feira (24) (Foto: Acervo Pessoal)  Os barcos estão ancorados entre as regiões de Sapinho e Goió. Segundo a mensagem, os velejadores estariam atrapalhando “o nosso negócio”. “Respondam agora ou eu não respondo por mim não. Você está de brincadeira comigo? Eu vou aí pegar sua mulher na sua frente, seu desgraçado. Saiam daí. Vocês tem 1h para sair daí. Estão me ouvindo?”, diz o áudio. 

Vários veleiros foram embora para Salvador e os que ficaram estão ancorados em Campinho em frente à pousada Chez Petit Bahia. “Mais um grupo de uns dez veleiros participantes do Cruzeiro Costa Leste estão em dúvida se entram na Baía de Camamu. As autoridades dizem que estão se mobilizando, mas nada de concreto ainda foi confirmado. Esperamos que providências sejam tomadas, para que não ocorra uma tragédia anunciada como há anos atrás com o assassinato do velejador Abel, à bordo de seu veleiro em Itaparica”, acrescenta Augusta. 

Entenda o caso

A velejadora carioca Maria Augusta Favarato foi espancada um assalto à  sua embarcação na manhã de quarta-feira (24), na cidade de Maraú. Os criminosos roubaram R$ 1,2 mil que estavam na carteira de Augusta. De passagem pelo estado com o marido no catamarã Guruçá, a velejadora foi amarrada numa cadeira com fita adesiva encontrada no próprio catamarã e depois agredida com murros e tapas. Vítima foi espancada por assaltantes que levaram R$ 1,2 mil (Foto: Acervo Pessoal) A bordo de uma canoa, dois homens se aproximaram do catamarã de 54 pés que estava ancorado na Praia do Sapinho. “Ele havia me amordaçado e me batia porque eu não conseguia dizer onde estava o dinheiro. Depois de muito me bater, foi que ele decidiu procurar e encontrou na minha bolsa a quantia. Ele não precisa me bater”, contou ao CORREIO.

Maria Augusta apanhou por quase 10 minutos e tem marcas no rosto, braços, barriga e pernas. “Na hora que decidiram ir embora, o bandido que estava no barco me deu um tapa que desmaiei. Acordei uma hora depois com os pés latejando de dor porque ele apertou muito. Consegui me arrastar até o rádio VHF (rádio usado pelos velejadores). Fiquei gemendo no rádio, foi aí que os velejadores perceberam e vieram ao barco e me desamarraram”.