Vendas no varejo cresceram 0,7% de janeiro para fevereiro na Bahia

No país, a média do comércio varejista ficou em 0,0%

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  • Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2019 às 17:51

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Arquivo CORREIO

A venda do varejo na Bahia praticamente ficou estagnada entre janeiro e fevereiro desse ano. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento de um mês para o outro foi de 0,7%, e, apesar do número baixo, foi melhor do que em outros 15 estados do país, onde houve queda nas vendas.

Segundo o IBGE, o resultado do varejo baiano em 2019 foi igual ao de 2012 e o melhor para um mês de fevereiro desde de 2010 (0,9%). A notícia foi um alívio depois de dois meses consecutivos de retração, janeiro teve queda de 0,2% nas vendas e dezembro de 8,8%. No país, a média do comércio varejista ficou em 0,0%, e os piores resultados foram no Paraná (-1,5%), Distrito Federal (-1,1%) e Piauí (-1,1%).

Na Bahia, o resultado positivo é fruto do aumento nas vendas de 6 das 8 atividades, puxadas por móveis e eletrodomésticos (15,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (15,8%). Os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,3%), que têm o maior peso no varejo do estado, mostraram o sétimo resultado positivo consecutivo.

Já as vendas de combustíveis e lubrificantes (0,2%) teve a primeira variação positiva, em fevereiro, depois de um ano e quatro meses de quedas sucessivas. Desde setembro de 2017, esses produtos estavam com as vendas em baixa. A compra de automóveis (7,6%) e material de construção (6,4%) também cresceu.

Por outro lado, dois ramos do varejo baiano despencaram em vendas em fevereiro: os de livros, jornais, revistas e papelaria (-50,6%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-20,1%).

Em fevereiro de 2019 os comerciantes baianos venderam 5,7% mais que na comparação com o mesmo mês do ano passado, um desempenho melhor que a média nacional (3,9%). No total, 22 das 27 unidades da Federação tiveram bons rendimentos fazendo essa comparação, com destaque para Espírito Santo (12,6%), Acre (9,0%) e Pará (8,2%).