Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.
Paula Theotonio
Publicado em 11 de março de 2021 às 05:00
- Atualizado há um ano
Na edição 2021 da publicação, assinada pelo especialista Patricio Tapia e que será disponibilizado no Brasil ainda este ano, o Avid Sauvignon Blanc 2017 recebeu 94 pontos e o Avid Sauvignon Blanc 2018 alcançou 95 pontos. O Avid 2017 harmoniza bem com bolinho de bacalhau (foto/divulgação) Esta safra mais recente também foi listada na categoria Vinho Revelação e entrou no Ranking dos Melhores Sauvignon Blanc do Chile.
O rótulo, que vem sendo premiado desde sua primeira safra, em 2014, vem de um vinhedo de 4 hectares no Valle de Casablanca – região famosa pela sua vocação para excelentes brancos. Mas para David, esses resultados também se devem à sua busca incessante pela diferenciação do seu produto.
“Não tinha a intenção de lançar mais um varietal ao estilo neozelandês, jovem, com os clássicos aromas de maracujá e grama cortada. Queria algo mais e alcançamos esta diferenciação com o Avid”, complementa o profissional, que é engenheiro por formação.
Feeling e paciência A vinícola de David fica no setor de Las Dichas, a 11 km do Oceano Pacífico, onde também é sua casa. Contrariando o “modus operandi” dos demais viticultores chilenos, decidiu implantar um vinhedo de alta densidade, de trato orgânico e com 9,8 mil plantas por hectare — quase o triplo da média no país. O vinhedo La Recova (divulgação) As videiras estão em encostas de alta inclinação e com exposição leste, protegidas da incidência solar vespertina. Além de pouca água via irrigação, elas recebem a vaguada costera, uma neblina matinal oriunda do Oceano Pacífico e que protege os vinhedos dos primeiros raios solares da manhã.
Um terroir quase extremo e que levou 5 anos para produzir sua primeira safra. Os primeiros vinhos nasceram em um contêiner, hoje repletos de tanques de inox e ovos de cimento.
Vinhos distintos Além de toda a influência do terroir, ambas as colheitas recém premiadas do Avid foram realizadas quando as uvas estavam com sua maturação ideal. Isso garantiu aos vinhos maior complexidade aromática, excelente acidez e equilíbrio, mesmo com teor alcoólico mais elevado, de 14%.
Mas as semelhanças entre as safras param por aí. A colheita de 2017 foi 100% elaborada em tanques de inox; e após o término da fermentação, os vinhos ficaram quase um ano em contato com as leveduras. O resultado foi um vinho branco de guarda, mineral, untuoso e com notas de salsa e endro.
Já o 2018 teve 50% do seu volume estagiando por 12 meses em ovos de cimento, fazendo dele um vinho ainda mais untuoso e com excelente volume. Este Avid chegará ao mercado mais suculento, cremoso e complexo; com aromas de frutas cítricas; frutas brancas como maçã e pêssego; toques herbáceos de capim limão, goiaba e aspargo; além de nuances minerais.
Harmonize-os com Moqueca de Siri Mole, Escondidinho de Camarão, Nhoque ao Pesto com Lascas de Parmesão, Camarão na Moranga, Atum Selado com Crostas de Gergelim e Purê de Mandioquinha, e Risoto de Limão Siciliano.
O Avid 2017 custa R$ 102 no site DaGirafa e também pode ser adquirido nas melhores adegas e lojas especializadas do país. O Avid 2018 chega ao Brasil em 2021.