Vinhos em lata para você provar sem medo

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Paula Theotonio
  • Paula Theotonio

Publicado em 27 de maio de 2021 às 05:02

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

O vinho em lata realmente pegou. O sucesso era até previsível: as embalagens têm design divertido, dispensam as taças de cristal e desobrigam a bebida de qualquer cerimônia, deixando-a muito mais casual e acessível.

Passados sete meses desde meu primeiro e entusiasmado encontro com essa novidade, que ocorreu numa época em que a gente achava que a pandemia estava perto de acabar, digo com tranquilidade: a latinha é, sobretudo, uma ótima companheira para refeições cotidianas. Uma escolha sensata quando seu companheiro ou companheira prefere uma cervejinha, por exemplo.

Na primeira coluna que fiz sobre este assunto, apontei duas questões que me deixavam com o pé atrás com algumas opções do mercado — e sobre as quais sigo pensando igual. São elas:

1. Custo-benefício, que em alguns casos não me pareceu interessante;

2. Validade real, pois a informação sobre a safra nem sempre é clara e os prazos indicados são excessivamente otimistas.

É verdade que as latinhas têm uma vedação que evita a oxidação e um revestimento que impede as interações com o alumínio. Porém o armazenamento inadequado pode causar problemas, assim como acontece com os vinhos em garrafa que são mantidos em locais muito quentes ou com muita luz. Tive a infelicidade de abrir alguns exemplares e perceber que, talvez, eu já estivesse bebendo algo transformado por essas falhas na estocagem.

Eu, no auge da minha experiência como consumidora, daria preferência às latas com menos de um ano de fabricação.

Vamos às dicas de vinho em lata

Da matéria anterior, mantenho minha indicação do delicioso e refrescante Arya Prosecco, um espumante brut feito com a uva Glera e que custa a partir de R$ 19 em diversos pontos comerciais do país. A Lovin também segue como indicação, principalmente o Lovin White Wine — um frisante meio seco elaborado com as uvas Moscato Branco e Glera da região de Vale Trentino, em Farroupilha (RS).

Mais recentemente, comprei quase toda a linha da Somm (Miolo Wine Group), com exceção do frisante de Muscat. Degustei com bastante satisfação o branco e o rosé (apesar de achar que o meu lote tinha pouca intensidade de cor), ambos refrescantes e frutados. Mas gostei mesmo do Somm tinto, estilo que muitas empresas ainda estão sofrendo para enlatar com qualidade.

Elaborado com as uvas Cabernet Franc e Syrah, cultivadas respectivamente em vinhedos do Rio Grande do Sul e do Vale do São Francisco, tem aromas e sabores que remetem a frutas vermelhas, taninos macios, além de corpo médio e acidez equilibrada. Vai bem sozinho ou harmonizado com pizza, uma massa ou um hambúrguer. Essa, talvez, seja a marca que mais me trouxe satisfação até o momento com vinhos secos enlatados, tanto pela qualidade quanto pelo preço praticado. Custa a partir de R$ 9,90.

Já quem tem um paladar mais voltado para vinhos adocicados pode provar, sem medo, todos os exemplares da Becas Sparkling (Casa Valduga). O Fun Rosé, o Joy Blanc e o Sweet Moscato, este um moscatel bem mais doce que os demais, entregam equilíbrio e frescor. São festivos e pedem, sim, uma piscininha, uma prainha… Na falta, caem bem numa tarde quente de domingo.

A sugestão seguinte vai para quem curte fazer misturinhas com vinho, mas quer ainda mais praticidade. A Five Drinks CO™, marca de coquetéis ready to drink fundada nos EUA pelo brasileiro Felipe Szpigel lançou no Brasil a Voilà Tonic — uma colaboração a Voilà, que faz um delicioso rosé da região de Provence, na França. Além da tônica e do vinho, a bebida ainda leva limão, menta e suco de cranberry, ingredientes que potencializam os sabores frutados e cítricos do mix. A unidade (220 ml) custa R$ 9,90 e o pack, com 4 latas, custa R$ 39,90 aqui.