Vizinho é preso suspeito de matar educadora infantil no Rio

Ele já tem passagens pela polícia; vítima foi torturada e assassinada

  • D
  • Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2019 às 19:15

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

(foto: Reprodução) Foi preso na noite da quinta-feira (26) o suspeito de matar a professora Angélica de Figueiredo Lima, 42 anos. A educadora foi agredida até a morte dentro da própria casa, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. 

O suspeito foi identificado como William Teixeira da Silva, 24 anos, que há cerca de 20 dias tinha alugado uma loja perto da casa de Angélica, onde mantinha uma barbearia. A polícia encontrou manchas de sangue no boné e na bermuda de William, que já tinha passagem na polícia.

A mãe dele, Maria Teixeira da Silva, disse ao SBT Rio que no dia do crime o filho prometeu que iria na sua festa de aniversário, mas não apareceu. Ela não acredita que ele tenha matado Angélica, mas afirma que se ficar provado que ele é o assassino, "tem que ser punido e pagar pelo crime".

"Vi a reportagem (sobre a morte) e que tinham barbarizado com a professora. Não tinha como imaginar que ele estava envolvido. No dia do assassinato, conversei com ele e ele me disse que estava na barbearia. Perguntei se iria no meu aniversário e meu filho disse que sim, depois do trabalho", contou. 

Maria disse ainda que não irá mais apoiar o filho, caso seja confirmada sua culpa. "Eu não acredito que ele tenha feito isso, mas a polícia aponta que é ele. Eu não perdoo o que ele fez com a professora. Caso ele tenha feito, que ele pague. Para mim é vergonhoso estar aqui. Se ele ficar novamente, eu quero que ele me esqueça".

William já foi preso por tentar matar uma mulher - ficou preso e depois cumpriu em liberdade. Depois, foi preso por tentativa de estupro. Ele estava em liberdade condicional por esse crime. 

Morte em casa Angelica foi morta na noite de segunda. Segundo a investigação, ela sofreu uma tentativa de estupro e lutou com o suspeito. Ela foi atacada com socos, tesouradas e até golpes de ferro de passar, até ser enforcada com um pedaço de fio.O assassino ainda fugiu com a carteira e o celular da vítima. 

Ferida, ela ainda conseguiu ligar do telefone fixo para a irmã, que foi até a casa e a socorreu para o Hospital Estadual Alberto Torres, onde ela acabou morrendo. 

Angélica trabalhava em uma creche particular em Niterói. Ela morava sozinha na casa e tinha acabado de chegar do trabalho, por volta das 20h, quando foi atacada, acredita a polícia.