‘Vontade de dar uma voadora’, diz Mart’nália sobre ataque de Sérgio Camargo a seu pai

Cantora relembrou declarações de presidente da Fundação Palmares sobre Martinho da Vila 

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  • Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2020 às 20:11

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos: Divulgação

A cantora Mart’nália comentou os ataques de Sérgio Camargo ao pai dela, o também cantor Martinho da Vila, que foi chamado de vagabundo, no final do ano passado, pelo presidente da Fundação Palmares.

Ao jornal Extra, a artista, que vive a expectativa de ver o pai ser escolhido como enredo da Unidos de Vila Isabel para 2021, não escondeu a irritação com os comentários de Camargo, que também chegou a dizer que Martinho “deveria ser mandado para o Congo”, em um dos vários ataques que já fez a personalidades nas redes sociais.

“Sensação de muita raiva. Sei lá. Sabe quando você fica meio em choque? Não sabe se tem vontade de dar uma porrada no cara. Pensei: não é possível que eu esteja vivendo isso. Por causa desse sujeito que não tem história. Mas ele é um sozinho no mundo. Ele é um egum sozinho. Deixa que os orixás cuidem dele. Ele é um nada, que nem o governo”, comentou ela, que também admitiu a vontade de descer a porrada no desafeto do pai.“Fácil, juro. Se ele passasse na minha frente, c.! Sabe, enfiar-lhe a porrada? Se eu ia apanhar, não sei. Mas vontade de dar uma voadora nele e f…-se. Ia ser processada e tal. Vou te dizer a verdade, ele que não passe na minha frente”, completou.A cantora ainda deixou uma mensagem para todos os pais, em especial ao seu. “Pai, te amo! Cada vez mais. Que bom ser sua filha, que tenho suas referências, base familiar. Que bom que tenho seu sorriso, sua música. Que bom que tenho a Praça Sete de Setembro. Que bom ter alegria e ter esperança. E pros outros pais: por favor, esse negócio de preferir ter filho bandido a filho viado, filho morto a filho viado, não deem esse exemplo”, ressaltou.

Sobre o desfile da Vila Isabel, afirma que ainda é complicado pensar no Carnaval num cenário de pandemia. “O certo é não ter mesmo [desfile]. Não temos condição. Mas dá mais tempo de se organizar, fazer melhor os trabalhos. Enquanto isso, a gente vai fazendo samba, juntando samba, tendo mais tempo pra evoluir o enredo”, disse a cantora.