Voos entre Brasil e Santiago são cancelados por conta de protestos no Chile

Procon-SP afirma que é direito do consumidor cancelar ou remarcar as passagens aéreas e pacotes de viagens sem multa ou qualquer ônus

  • D
  • Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2019 às 16:39

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: AFP

Companhias aéreas estão cancelando voos com origem ou destino no aeroporto de Santiago, no Chile, diante da radicalização dos protestos que acontecem desde a semana passada no país. Devido aos toques de recolher na capital chilena, o grupo Latam Airlines cancelou 124 voos e reprogramou outros quatro. Segundo site da Latam, ontem, a empresa deixou de operar 3 voos entre Santiago e o Aeroporto de Galeão (RJ) e, nesta segunda-feira, 21, não decolarão dois voos entre a capital chilena e o Aeroporto de Guarulhos (SP).

A chilena low cost Sky Airline, que estreou no Brasil no ano passado, cancelou dois voos entre o Rio e Santiago e, de acordo com seu site, dois voos entre a capital chilena e São Paulo tiveram alteração nos horários.

Já a Gol informou que, devido às greves chilenas, alguns de seus voos podem sofrer alterações nos horários de embarque e desembarque.

As aéreas afirmam que têm informado todos os passageiros sobre as mudanças nos voos e estão orientando-os a conferir seus canais de comunicação oficiais, como site e redes sociais, que estão sendo atualizados continuamente.

Consumidor O Chile tem sido palco de protestos desde o início da semana passada. As manifestações começaram por causa de um aumento na tarifa do metrô anunciado pelo governo de Sebastián Piñera, medida que acabou sendo revogada no sábado, 19, após a radicalização dos atos. Porém, o movimento persistiu mesmo após a alta tarifária ter sido cancelada, e novos confrontos marcaram a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira.

Diante dessa situação, o Procon-SP afirma que é direito do consumidor, se for de seu interesse, cancelar ou remarcar as passagens aéreas e pacotes de viagens com destino ao Chile, "sem multa ou qualquer ônus". "O turista brasileiro não pode ser prejudicado pela situação e deve ter o seu direito respeitado", diz o órgão, em nota.