Whindersson Nunes, Luísa Sonza e Vitão: Cada um sabe de si

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  • Edgard Abbehusen

Publicado em 13 de setembro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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O amor não é uma linha reta. Não é uma conta que fecha. Uma ciência exata. Uma fórmula que a gente aprende a desvendar. Uma experiência que a gente vive, tira todas as suas lições e fica imune as novas decepções. O amor, dentro de um relacionamento, é bagunça. É uma vivência sob efeitos adversos da natureza humana. Ventania, temporal, estações confusas e previsão do tempo com possibilidade de chuva. Obviamente também é verão, sol, paz, calmaria na beira da praia. É emoção que torna o impulso mais forte. Intensidade que não cabe dentro de uma palavra e uma palavra que vez ou outra machuca. O amor nunca foi uma linha reta e cada história tem a sua essência. Particularidade. Ciclo que se fecha ou se renova. 

A relação de Whindersson Nunes e Luísa Sonza acabou, mas talvez o carinho siga intacto. Pelo menos é o que eles demonstraram quando anunciaram a separação. Nas redes sociais o amor desse ex casal se mostrava robusto, eterno e infinito. O casamento foi lindo e possivelmente a realização de um sonho. Foi através desse amor, vivenciado pelos dois, que Whindersson anunciou problemas de saúde mental e afirmou que a Luísa foi um porto seguro nos momentos mais difíceis desse seu processo interno. E o amor é genuíno quando encontramos força no outro para continuar vivendo. 

Eu não aposto no caos. Nunca. Não sou de fazer conjecturas em uma história que não vivi sobre pessoas que não conheço. Eu não estou dentro da casa do Whindersson e não estava quando o Whindersson era casado com a Luísa. Não testemunhei os fatos que levaram o divórcio dos dois. E estaria sendo desonesto demais afirmando coisas que não sei sobre esse fato. 

Essa semana Luísa tocou o barco. Anunciou romance novo. E o novo romance é com o cantor Vitão, um provável amigo do ex casal. Ainda assim, a única conclusão que eu chego nessa história é que a gente não sabe nada sobre o amanhã. No fundo, é importante falar sobre amizades que se rebelam dentro do conceito da própria amizade. Amigos que quebram a caixinha e que fogem da curva. Eu aprendi em Muritiba o conceito de orar e vigiar, pois a pancada da vida vem de onde menos se espera. 

Não quero julgar, nem vou. É confortável daqui dizer e apontar culpados. Mas eu prefiro acreditar que o amor de Whindersson Nunes e Luísa Sonza vestiu outra roupa e mudou de tom. Que fora o que a gente ler nas redes sociais sobre eles, a história parece ser bem resolvida e eu prefiro ficar com o que eles demonstram. Talvez até todos os três estejam bem confortáveis com isso tudo e a internet esteja mais inconformada. 

Sobre o cantor Vitão, que chegou a comentar ‘meu casal’ em fotos do ex casal, eu tenho ressalvas. O amor não é uma linha reta e nem segue uma lógica, mas tem um fluxo. Uma carga. Uma bagagem. E esse peso talvez ele carregue por um bom tempo. 

A única coisa que eu posso dizer sobre isso é: na vida, a gente só deve focar nas nossas atitudes. O que o outro faz, diz e sente é um problema só dele. E no caso dessa pessoa fazer, dizer e sentir algo que machuque alguém, sempre bom lembrar que o mundo é justo até com os injustos. Cada um sabe de si. 

*Edgard Abbehusen é escritor, compositor, redator, baiano, criador de conteúdo afetivo e  autor de livros; Ele escreve textos exclusivos aos domingos no site do CORREIO. Acompanhe Edgard no Twitter e Instagram