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XP/Ipespe: Lula amplia vantagem sobre Bolsonaro em 2º turno e mantém crescimento


 

Avaliação negativa de Bolsonaro subiu para 54%. Ele também perderia para Ciro Gomes

  • Rede Nordeste, O Povo

Publicado em 17/08/2021 às 14:55:06
Atualizado em 22/04/2023 às 13:46:10
. Crédito: Fotos: Arquivo AFP

Pesquisa XP/Ipespe deste mês de agosto aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou vantagem contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em eventual segundo turno da eleição presidencial. Com 51% das intenções de voto, o petista abriu 19 pontos percnetuais de vantagem sobre Bolsonaro, que registrou 32% da preferência. Brancos e nulos totalizaram 19%.

Na rodada anterior, a vantagem era de 49% a 35%. É a quinta pesquisa em que o ex-presidente petista repete a tendência de alta – ele tinha 25% em março, quando seu nome voltou a ser testado. Para o levantamento de agosto, foram realizadas 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

No 1º cenário considerado de primeiro turno, o petista tem 40% das intenções de voto no 1º turno (eram 38% na pesquisa anterior), enquanto Jair Bolsonaro marca 24% (eram 26%). 

Cenário 1: Lula: 40% Jair Bolsonaro: 24% Ciro Gomes: 10% Sergio Moro: 9% Luiz Henrique Mandetta: 4% Eduardo Leite: 4% Cenário 2: Lula: 37% Bolsonaro: 28% Ciro Gomes: 11% João Doria: 5% José Luiz Datena: 5% Rodrigo Pacheco: 1% Ciro Gomes também derrotaria Bolsonaro no 2º turno (44% a 32%). Sergio Moro (36% a 30%), João Doria (37% a 35%), Mandetta (38% a 34%) e Eduardo Leite (35% a 33%) aparecem numericamente à frente de Bolsonaro, mas em empate técnico, já que a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A novada pesquisa também revela  a manutenção da queda de popularidade do governo Bolsonaro. Depois de chegar a 52% de “ruim e péssimo” na rodada de julho, a pesquisa de agosto mostra agora que são 54% os entrevistados que consideram negativa a gestão de Bolsonaro na Presidência da República.

A fatia de entrevistados que considera o governo regular caiu de 25%, no mês passado, para 23% agora. Os que consideram o governo “bom ou ótimo” são 20%. Eram 21% no mês passado. Outros 2% não opinaram.