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'É absurdo o volume de empréstimos do governo', diz deputado após o 21º pedido feito por Jerônimo

Tiago Correia (PSDB) frisou ainda que o nível de endividamento já se aproxima de um terço de todo o orçamento anual da Bahia

  • Foto do(a) author(a) Pombo Correio
  • Pombo Correio

Publicado em 18 de novembro de 2025 às 17:15

Sandra Travassos/ALBA
Deputado estadual Tiago Correia Crédito: Sandra Travassos/Alba

O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Tiago Correia (PSDB), condenou o 21º pedido de empréstimo apresentado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) nesta segunda-feira (17). Desta vez, para captar R$ 300 milhões junto à Caixa Econômica Federal.

Em apenas 2 anos e 11 meses, o governo petista já acumula mais de R$ 25 bilhões em operações de crédito - um patamar sem precedentes na história recente do Estado.

“É um volume de dívidas tão grande que, por si só, já deveria alarmar qualquer gestor responsável. O que causa ainda mais perplexidade é o fato de que não há obras estruturantes, não há investimentos relevantes e não há qualquer melhoria perceptível nos serviços públicos. A Bahia está no direito de exigir respostas: para onde está indo esse dinheiro todo, se a segurança continua crítica e a saúde permanece atolada nos mesmos problemas?”, afirmou Correia.

Projeto de empréstimo de Jerônimo Rodrigues e mensagem enviada a Alba por Reprodução

O deputado frisou ainda que o nível de endividamento já se aproxima de um terço de todo o orçamento anual da Bahia, considerando a projeção de R$ 77,4 bilhões prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026.

“Para que o cidadão compreenda a gravidade: é como se o Estado trabalhasse quatro meses inteiros apenas para pagar dívidas. O governador está conduzindo a Bahia a um passivo gigantesco, empilhando empréstimos sem apresentar um único resultado concreto que justifique essa montanha de dinheiro tomada emprestada”, criticou com veemência.

O tucano também voltou a condenar o fato de Jerônimo solicitar regime de urgência (que queima etapas na tramitação da proposta) para esse tipo de matéria, impedindo que as comissões temáticas da Assembleia realizem a análise técnica devida.

“O governo está queimando o dinheiro da Bahia. Estamos diante de quase três anos sem nenhuma grande obra entregue, enquanto a dívida dispara para níveis insustentáveis. É revoltante ver recursos tão elevados sendo mal aplicados e desperdiçados dessa forma”, finalizou.