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Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2022 às 14:54
- Atualizado há 2 anos
Quem anda por Salvador está cada vez mais adepto das magrelinhas. Uma pesquisa divulgada pelo Movimento Salvador Vai de Bike (MSVB) mostrou que 61% dos soteropolitanos passaram a usar bicicletas durante a pandemia, enquanto 76% fazem planos de utilizar mais o modal neste ano.>
O levantamento foi realizado Tembici, empresa operadora do Sistema Bike Salvador. A pesquisa foi realizada em dezembro de 2021, pela internet. No total foram mais de mil pessoas participaram.>
Os principais motivos para a adoção de bicicleta, segundo os entrevistados, foram mudanças na rotina, alterações climáticas, alta dos combustíveis, importância de investir na qualidade de vida, além de diversos fatores de espaço público – como congestionamento. Ainda segundo a pesquisa, 40% dos soteropolitanos apostam que neste ano as bikes serão o meio de transporte mais utilizado. As pessoas ouvidas também ponderaram que pedalar pode gerar uma economia mensal de até 90% nos gastos com transporte. >
“Salvador vem se preparando e atuando fortemente, nos últimos anos, para se tornar uma cidade cada vez mais amiga das bicicletas. Com uma sociedade mais adaptada ao trânsito e circulação delas por toda parte, com um sistema cicloviário atingindo novos locais e, acima de tudo, incentivando através de diversas iniciativas o uso desse que é o transporte mais sustentável que existe, econômica, ambiental e socialmente falando. Acreditamos fortemente que a bike é um transporte do presente e ainda mais do futuro”, destaca o coordenador do Movimento Salvador Vai de Bike, Isaac Edington.>
“Apesar do crescimento de adeptos da bike como meio de transporte, ainda temos uma cultura muito forte de uso do automóvel particular. Lançamos recentemente uma ferramenta que calcula e compara o gasto de todos os modais com base nas distâncias. Um trajeto diário de 8 km, por exemplo, sai por mais de R$1.046 no mês, quando feito de carro, enquanto no transporte público o gasto é em média R$230, e com a bike compartilhada fica em torno de R$29,90, a depender da cidade. A ferramenta é um convite para que as pessoas repensem seus hábitos de deslocamento”, explica Mauricio Villar, CEO e co-fundador da Tembici. >