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Advogado encaminha notificação extrajudicial à loja C&A por falta de assistência à mulher agredida

Vítima sofre com dores e não pode arcar com assistência médica

  • D
  • Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2023 às 15:55

. Crédito: Foto: Reprodução/TV Bahia

Os advogados da mulher de 53 anos, agredida na loja C&A do Shopping da Bahia, em Salvador, encaminharam, nesta quinta-feira (12), uma notificação extrajudicial à empresa por não conseguirem contato e por falta de assistência à vítima.

Cinco dias após denunciar o caso, a mulher agredida ainda não recebeu assistência da loja, nem do Shopping da Bahia. No entanto, vem sofrendo com dores no corpo e dificuldade para dormir, além de não ter condições financeiras para arcar com os exames médicos necessários para tratar dos problemas.

Também por causa do mal estar, a vítima não teve condições físicas de comparecer à delegacia para prestar seu depoimento, que estava marcado para quarta-feira (11). Questionada sobre a próxima data agendada para o depoimento, a Policia Civil afirmou que não divulga os dias das oitivas. 

Em entrevista à reportagem, os advogados da vítima, André Carvalho e Philip Peter, informaram ter realizado uma reunião com o setor jurídico do Shopping da Bahia, ontem, que lhes garantiu somente encaminhar o caso para ser analisado em um setor específico.

“A assessoria jurídica do shopping é feita no Rio de Janeiro, e isso gera uma dificuldade na tratativa. Até o presente momento [hoje, 12] não tivemos mais nenhum retorno, sendo que nos foi passado que isso ocorreria com certa urgência”, conta o advogado Philip Peter. 

A situação é ainda mais complicada com a loja C&A. Segundo o advogado, todas as tentativas de contato deles com a empresa foram ignoradas. Diante da situação, os representantes da vítima encaminharam, hoje, uma notificação judicial ao estabelecimento. O objetivo da medida é tentar que a C&A preste assistência física e psicológica à vítima sem que haja a necessidade de instaurar um processo jurídico. 

A reportagem não conseguiu contato com a C&A. O CORREIO também entrou em contato com o Shopping da Bahia para saber porque nenhuma assistência tem sido prestada à vítima e aguarda o retorno de ambos.

Agressão O caso aconteceu no último sábado (7) após a mulher e sua sobrinha, de 17 anos, terem sido abordadas por supostos seguranças que as acusaram de furto. A ocorrência foi registrada na 16ª Delegacia (Pituba). De acordo com o registro da Polícia Civil, os suspeitos praticaram agressões verbais contra as duas e físicas contra a tia em um local reservado em uma loja da C&A, no Shopping da Bahia.

"Eu estava com a peça para trocar, e minha sobrinha estava experimentando as roupas. Quando eu me aproximei, o segurança veio e nos acusou de roubo. Ele chamou outro segurança, e esse segurança disse que era policial, e nos levou para a doca. Ao fechar a porta da doca, ele já me deu um murro no ouvido. Em seguida, ele me deu mais dois murros no abdômen perguntando pela roupa", contou a vítima, que preferiu não se identificar, em entrevista para a TV Bahia.

Após o caso vir à tona, na terça-feira (10), a C&A informou à imprensa que lamentava o ocorrido e informou que colabora com as autoridades policiais nas investigações. "É importante reforçar que não toleramos qualquer ato de violência e que tomaremos as medidas cabíveis, se necessário”, escreveu. Nada foi dito sobre assistência à vítima.

Já o Shopping da Bahia esclareceu que demitiu o segurança envolvido no caso e está buscando contato com a família, para oferecer assistência. "A conduta adotada pelo profissional é absolutamente contrária ao propósito do shopping e não condiz com as orientações de boas práticas no relacionamento com os visitantes", disse.