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Carpinteiro diz que matou adolescente por ciúme e vingança

Cíntia Cardoso Pinheiro, 14 anos, foi assassinada com dois golpes de faca, uma nas costas e na barriga

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2011 às 19:17

 - Atualizado há 3 anos

Redação CORREIOO carpinteiro desempregado Josevaldo Barreto da Silva, 47 anos, com dois golpes de faca, disse ao ser interrogado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta segunda-feira (19), que cometeu o crime por ciúme e vingança. Após atingir a garota nas costas e na barriga, no sábado (17), na Avenida San Martin, o carpinteiro tentou suicidar-se. Ele foi autuado em flagrante ao deixar o Hospital Geral do Estado (HGE), onde passou por uma cirurgia. Segundo a Polícia Civil, o delegado Adalgiso Sobral do DHPP, informou que Josevaldo disse sentir ciúme das constantes visitas que Cíntia fazia à casa de um homem de pré- nome Giles, o “Gil” que seria padrinho dela. No depoimento, ele afirmou também que “Gil” ameaçou agredi-lo caso ele não parasse de perseguir a adolescente e declarou que quer se vingar de Laurenice Cardoso Pinheiro, 41, mãe da vítima, que por inúmeras vezes o destratou chamando-o de vagabundo. Arrependimento Josevaldo Barreto da Silva, que se diz arrependido do crime, ficará à disposição da Justiça na carceragem da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), no Complexo da Baixa do Fiscal.O interrogatório no DHPP aconteceu hoje à tarde, dois dias após o carpinteiro ficar internado e custodiado pela polícia, no HGE. Ele tentou se matar com a mesma faca utilizada no assassinato de Cíntia. O corpo da garota foi enterrado ontem à tarde, no cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas. Perseguição Há cerca de um mês, Josevaldo deixou claro o destino que tinha reservado para a adolescente. “Ele me disse que, se Cíntia não ficasse com ele, ela não ficaria com mais ninguém”, contou ontem a aposentada Maria de Lourdes Cirina da Silva, 61, vizinha da adolescente.Outra vizinha que não quis se identificar contou que Josevaldo sempre teve um comportamento agressivo. “Tenho uma prima que mora na rua dele e, lá, todo mundo sabe que ele bate na mãe e nas irmãs. Ele não é certo da cabeça”.Além disso, ela contou que Cíntia não foi a primeira garota perseguida por Josevaldo. “Ele sempre correu atrás de meninas na Liberdade. É um descarado”, disse.