Caso Lucas Terra: Igreja Universal afirma que acredita em inocência de pastores

Leia a íntegra da nota enviada pela instituição

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  • Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2023 às 07:00

- Atualizado há um ano

A Igreja Universal divulgou uma nota a respeito dos depoimentos de testemunhas durante o júri popular dos pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, suspeitos de envolvimento na morte do jovem Lucas Terra, em 2001.

"A Igreja Universal do Reino de Deus esclarece que está completamente convicta quanto à inocência de Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, Pastores da Universal. 

Em relação aos dois — ambos com quase 32 anos de ministério —, jamais foi encontrado, até aqui, comportamentos, provas ou indícios que os coloquem na cena deste crime tão brutal e lamentável. 

Talvez a jornalista não saiba, mas quem conhece o trabalho da Igreja, principalmente seus oficiais, sabem muito bem que ela exige, de todos os membros de seu corpo eclesiástico, um comportamento irretocável, para que possam exercer a atividade missionária a eles confiada, como um verdadeiro exemplo de conduta para a comunidade onde atuam. Afastando, de imediato, qualquer um que tenha comportamento contrário à fé cristã e do que é requerido de Bispos e Pastores.  

Também vale destacar que outras duas testemunhas de defesa, sendo dois Bispos da Universal, confirmaram isso hoje em depoimento neste júri – que a Igreja não somente apura e desliga quando descobre um fato que configure crime, mas denuncia às autoridades. Sendo, também destes dois, uma das responsabilidades na Instituição apurar, afastar e denunciar à justiça se algum caso assim for encontrado. É lamentável que a jornalista tenha ignorado completamente estes depoimentos, e tenha encontrado pauta em cima de um trecho do depoimento do Pastor (o final de uma frase dita tão somente por um momento de confusão de raciocínio, um equívoco, provocado pela pressão do Ministério Público), e ainda sem considerar o que este mesmo depoente disse no início de sua fala. Inclusive, caberia a jornalista perguntar qual a responsabilidade de cada oficial dentro da Universal, qual a competência de cada um. E justamente por não ser competência deste pastor, não teria como ele saber responder dando detalhes, como fez os dois Bispos. 

Já que Correio da Bahia pulicou uma reportagem sobre esta seríssima acusação, levando em conta um trecho de fala totalmente contrário ao comportamento sério da Igreja Universal, as falas das demais testemunhas de defesa, que trazem exatamente o contrário, deveriam também ser trazidas, o que é uma prova incontestável da total e descabida parcialidade deste veículo. 

Posto isto, a Universal reforça que continua acreditando na Justiça brasileira, e tem a convicção de que será restabelecida a justa decisão à época da Juíza de 1a instância, de não os levarem a júri popular, por absoluta ausência de provas contra os mesmos. 

Reforçamos também que é lamentável e vergonhoso ver como parte da Imprensa vem se referindo aos Pastores, que mesmo sem qualquer prova contra eles, estão sendo tratados como "culpados”, ou seja, os condenando, contrariando completamente o   princípio básico da Justiça. O que demonstra, mais uma vez, o tremendo preconceito contra a igreja cristã e a dignidade do pastor evangélico no geral. 

Nossas orações – pelos familiares da vítima – e pelos pastores, que, juntamente de seus familiares, têm sido submetidos a uma grave, descabida e injusta pena, em uma campanha midiática que já dura há anos.  

Os Bispos, Pastores e milhões de simpatizantes da Universal, que estão entre as maiores vítimas de preconceito religioso no Brasil, sentem também essa dor".