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Daniela Mercury e Malu Verçosa falam sobre sexualidade em palestra do Projeto Axé

Debate faz parte do programa de formação de educadores da ONG, que acontece até sexta-feira (18)

  • Foto do(a) author(a) Lara Bastos
  • Lara Bastos

Publicado em 16 de março de 2016 às 20:23

 - Atualizado há 2 anos

A palestra desta quarta-feira (16) na Programação Anual para Educadores do Projeto Axé contou com duas convidadas ilustres para debater diferenças de gênero e sexualidade: a cantora Daniela Mercury e a jornalista Malu Verçosa. Eleitas "Campeãs da Igualdade" pela Organização das Nações Unidas (ONU), o casal integra a campanha global "Livres e Iguais", que defende os direitos de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersex (LGBTI).

"A gente se tornou sujeito dessa luta, testemunho dessa luta. Uma luta que é mais para desmistificar e naturalizar a questão do que qualquer outra coisa", afirmou Daniela Mercury. Em tom informal, Daniela e Malu dividiram experiências pessoais, contaram histórias da rotina em família, mas também convidaram os presentes a assumirem uma postura contra a discriminação e o preconceito.(Foto: Arisson Marinho/CORREIO)"Não desistam de ninguém. A gente luta todos os dias, a gente exerce isso dentro de casa, exerce fora e não vai desistir", declarou Malu. De segunda-feira passada (14) até a próxima sexta-feira (18), os 80 colaboradores do Projeto Axé se reúnem no Hotel Porto Bello, em Ondina, para participar da programação.O projeto foi fundado em 1990 e, desde então, vem usando a arte para mudar a vida de crianças e adolescentes que moram nas ruas de Salvador. Os jovens são acolhidos por educadores sociais e, quando passam a integrar o projeto, podem ter aulas de dança, canto, instrumento, moda, entre outras disciplinas artísticas.

"A 'arteducação' é o instrumento que nos permite reconstruir a esperança dessas crianças", explica o presidente e fundador da ONG, o italiano Cesare de Florio La Rocca. Hoje, o Projeto Axé atende 400 jovens em três unidades de acolhimento, além de realizar 850 atendimentos por mês nas ruas de Salvador e acompanhar 1.100 famílias por ano.(Foto: Arisson Marinho/CORREIO)O programa de formação visa justamente aprofundar questões com as quais os educadores se deparam diariamente. Este ano, o tema escolhido foi diferenças sociais, em diferentes segmentos: direitos humanos, gênero, raça, sexualidade e cultura.

Durante as palestras de hoje, Alex Firmino, 39 anos, ouvia atentamente a todas as palavras. Trabalhando há 17 anos no projeto, o funcionário de serviços gerais dividia o auditório com educadores, coordenadores, mas também cozinheiras, motoristas e porteiros.

"Todos somos educadores no Axé. Os meninos se abrem com a gente, então, esse encontro é bom para abrir mais a mente, saber como eles se sentem", avalia.

A partir desta quinta-feira (17), as discussões são voltadas para o planejamento estratégico da instituição, dando o pontapé inicial para as atividades do ano. A semana de formação é aberta apenas aos colaboradores do Projeto Axé e convidados.