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Wendel de Novais
Publicado em 16 de agosto de 2021 às 21:33
- Atualizado há 2 anos
O fim de semana na capital baiana foi marcado por aglomerações que repercutiram nas redes sociais que não pararam de comentar vídeos de ruas e bares lotados por soteropolitanos aglomerados e sem máscara. Uma realidade vista nas redes e também no balanço da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), responsável por fiscalizar estabelecimentos e eventos que descumpram as medidas restritivas em vigor por conta da pandemia da covid-19. Ao todo, agentes interditaram seis bares em Salvador, sendo quatro deles no Rio Vermelho, um na Vila Laura e outro no Garcia.>
Nas ruas, também teve gente descumprindo o distanciamento social e o uso de máscaras. Por isso, seis aglomerações foram dispersadas em ruas, sendo três delas no Rio Vermelho, duas em Pernambués e uma no Garcia. Números que são resultado de 1.740 vistorias realizadas em 66 bairros da capital baiana da sexta-feira (13) até o domingo (15) por agentes da Sedur.>
Everaldo Freitas, coordenador de fiscalização da Sedur, explica qual foi a razão das interdições, msas pondera dizendo que a proporção de interdições em relação às vistorias é pequena. “Foram bares que estavam com superlotação e uma casa de shows que estava fazendo evento sem que fosse permitido. Em Pernambués e no Garcia, no caso das ruas, foram lugares onde existia um amontoado de jovens sem máscara. No entanto, são situações bem pontuais em estabelecimentos que desrespeitam os protocolos. Em sua maioria, os bares estão cumprindo o que é necessário para funcionar”, conta o coordenador.>
A Sedur atua em duas frentes: em uma força-tarefa que fiscaliza os protocolos de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e na Operação Sílere, que combate a poluição sonora e que, só neste fim de semana, recebeu 683 denúncias, vistoriou 101 bairros e apreendeu 50 equipamentos de som nos bairros de Pernambués, Rio Vermelho, Vale das Pedrinhas, Jardim Nova Esperança, Trobogy, Tancredo Neves, Engenho Velho de Brotas, Candeal e Calabetão.>
Sobre o incômodo sonoro, Everaldo relata que este fim de semana foi de alta e que os problemas com sons altos em excesso já são normais na cidade. “É um volume grande de fontes sonoras que são, geralmente, colocadas em veículos que formam paredões que, infelizmente, são corriqueiros na nossa cidade desde antes da pandemia, quando já eram proibidos. Na pandemia, é uma preocupação maior ainda porque atrai um volume de pessoas e ambulantes para aglomerações”, indica.>
Fiscalização na Fase Verde>
Desde que a Fase Verde de reabertura do comércio teve início, em 9 de julho, 26.852 vistorias foram realizadas por agentes da Sedur, que distribuíram 208 notificações e interditaram 43 estabelecimentos por descumprir protocolos. Nas ruas, desde então, 53 aglomerações foram dispersadas. >
*com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo>