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Escritora baiana escolhe apenas profissionais negros para parto do filho: 'preocupação com a raça'

Bárbara Carine revelou que ela e o companheiro fizeram a escolha desde o pré-natal

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 26 de maio de 2025 às 22:25

 Bárbara Carine explicou a escolha por equipe composta só por profissionais negros para parto
Bárbara Carine explicou a escolha por equipe composta só por profissionais negros para parto Crédito: Reprodução

Os seguidores da professora, escritora e ativista do movimento negro Bárbara Carine acompanharam, no último sábado (24), o anúncio do nascimento do seu segundo filho, Raro, do relacionamento com o cantor e ator Thiago Thomé, através das postagens que ela fez em seu Instagram. Para participar do seu trabalho de parto, ela escolheu apenas profissionais de saúde negros e, nesta segunda (26), falou sobre essa decisão.

Em um vídeo publicado nos stories, Bárbara respondeu a um seguidor que perguntou sobre a equipe médica. Ela explicou que teve o filho em um hospital particular, que permite que a gestante leve sua equipe de parto. "Desde que a gente decidiu que o parto seria em Salvador, a gente escolheu uma equipe de pré-natal que tinha essa preocupação com a raça. Para a gente era importante, porque o maior índice de violência obstétrica no nosso país é contra mulheres negras", falou.

Ainda segundo ela, ter profissionais de saúde negros contribui para uma conscientização e humanização com gestante negra nesse processo. "Gera uma consciência crítica e racial a partir da sua própria experiência como pessoa no mundo. E isso aconteceu", acrescentou.

Antes, em uma postagem, ela agradeceu à equipe que a acompanhou na chegada do seu filho. Ela também detalhou como foi o trabalho de parto de Raro. "Foram 13 horas de trabalho de parto, visando o parto vaginal (conhecido popularmente como normal). Entretanto, a bolsa estourou na quinta à noite 22/5, mas Raro fez coco no líquido amniótico e fomos correndo para o hospital por causa disso. [...] Já cheguei no hospital com contrações a cada 2 minutos, contudo, sem dilatação alguma. [...]Foi quando nosso obstetra Matheus de Sá nos recomendou o parto operatório (comumente conhecido como parto cesárea). Assim seguimos e nosso príncipe Raro veio ao mundo com os olhos e com os braços abertos para abraçar esse mundo tenso, mas igualmente incrível", descreveu.

"Gera uma consciência crítica e racial a partir da sua própria experiência como pessoa no mundo", disse a escritora sobre a questão por Renata Casali/Reprodução Instagram