Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Crime é investigado pela 14ª Delegacia (Barra)
Tailane Muniz
Publicado em 13 de fevereiro de 2018 às 14:16
- Atualizado há um ano
Kaíque teve morte cerebral confirmada por secretário de sáude (Foto: Reprodução) A Polícia Civil investiga em que circunstâncias o estudante universitário Kaíque Moreira Abreu, 22 anos, foi espancado, na tarde de sexta-feira (9), no bairro da Graça, em Salvador. Socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a vítima segue internada no Hospital Português (HP), onde já chegou em estado considerado gravíssimo. Pelo menos dois suspeitos aparecem nas imagens cedidas à polícia pela família.
Conforme o secretário de Saúde do município, José Antônio Rodrigues Alves, Kaíque deu entrada no HP com quadro de morte cerebral. "Ele foi atendido em estado extremamente grave e, como ele tinha plano de saúde, foi encaminhado para o Hospital Português, que era o hospital mais perto. Ele foi atendido e, naquele momento, ficamos sabendo que os médicos [do hospital] atestaram morte cerebral", disse Alves, nesta terça-feira (13), durante balanço parcial do Carnaval.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que a agressão aconteceu na madrugada de sexta-feira, por volta de 3h, quando o jovem passava pela Rua Manoel Barreto. Embora tenha ocorrido a cerca de 1,5 quilômetros da Avenida Oceânica, circuito oficial do Carnaval, segundo a titular da 14ª Delegacia (Barra), delegada Carmen Dolores Bittercourt, o crime não tem relação com a festa.
"Não temos dados de que os indivíduos que tenham feito isso estavam no Carnaval, ou até mesmo a vítima. A Manoel Barreto não faz parte dos circuitos, portanto, não há uma relação a ser feita entre as duas coisas", afirmou Dolores ao CORREIO. Ainda conforme a delegada responsável pela investigação do caso, a família do jovem levou até a polícia as imagens do jovem sendo agredido.
"O caso foi registrado e estamos analisando todo material. O que posso dizer é que tivemos um avanço [nas investigações] e vamos chegar às pessoas que fizeram isso. Não vou dar mais detalhes porque isso pode atrapalhar as investigações e a prioridade do caso é a identificação e autoria do crime", completou ela, sem informar de onde são as câmeras que filmaram a ação dos agressores. A Polícia Civil informou que está em busca de outros registros feitos por câmeras de segurança da região.
A delegada preferiu não informar quantas e quais testemunhas já prestaram depoimento sobre o caso.
O CORREIO tentou contato com o Hospital Português para atualizar o estado de saúde da vítima, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. A família do jovem não foi localizada.