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Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2021 às 11:06
- Atualizado há 2 anos
Os sete estudantes da Escola Seb Sartre, unidade Itaigara, em Salvador, envolvidos em uma troca de mensagens de cunho racista foram afastados. A informação foi confirmada pela assessoria de impressa da unidade escolar, na manhã desta quarta-feira (10). O afastamento será mantido enquanto se estender as apurações internas sobre o ocorrido. >
Por meio de nota, a escola garante ter instaurado a avaliação do caso por meio de uma comissão e o Comitê de Ética está avaliando a situação com a finalidade de tomar providências, ainda que a ocorrência tenha acontecido fora do ambiente escolar. >
Prinsts dos diálogos, onde se lê trechos como “Pretos morram”; “Pode macaco no gp?”; “Baniram piada de negros porém não sabem que os negros já são a piada”, foram divulgados em um perfil de fofocas no Instagram. Em matéria divulgada nesta segunda (9), estudantes e pais acusaram a escola de omissão diante do fato. Na ocasião, o Sartre optou em não se posicionar, mas voltou atrás após a repercussão do caso. >
“O Sartre - Escola SEB repudia veementemente qualquer ação ou comportamento que desrespeite a dignidade das pessoas, incluindo atitudes discriminatórias e preconceituosas”, diz. Alega ainda ter tido conhecimento dos registros das conversas, no entanto, que havia ocorrido em grupo formado por alunos de diversas escolas. >
“A instituição tomou conhecimento de que circularam nas redes sociais registros de uma conversa reprovável, de cunho racista, entre jovens de diversas escolas, envolvidos na organização de uma festa particular e independente”, aponta. Acrescenta ainda que “embora tenha ocorrido fora do ambiente escolar, sem qualquer vínculo pedagógico, a escola não poderia se furtar de cumprir sua função educativa, verificando a participação de seus alunos no fato”.>
Leia na íntegra:O Sartre - Escola SEB repudia veementemente qualquer ação ou comportamento que desrespeite a dignidade das pessoas, incluindo atitudes discriminatórias e preconceituosas.>
A instituição tomou conhecimento de que circularam nas redes sociais registros de uma conversa reprovável, de cunho racista, entre jovens de diversas escolas, envolvidos na organização de uma festa particular e independente.>
Embora tudo tenha ocorrido fora do ambiente escolar, sem qualquer vínculo pedagógico, a escola não poderia se furtar de cumprir sua função educativa, verificando a participação de seus alunos no fato. Uma comissão para apuração foi instaurada e os alunos envolvidos foram afastados enquanto ocorrem as apurações. O Comitê de Ética está avaliando a situação a fim de encaminhar as devidas providências. >
Reforçamos nosso compromisso com uma educação humanística, inclusiva, pautada na diversidade e reconhecida há mais de 50 anos como referência em nossa cidade.>