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Festival de cultura leva dança de rua para o teatro e promove premiação de breaking

Em 2022 o Vivadança Festival Internacional completa 15 anos, dos quais 14 proveu batalha de break

  • D
  • Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2022 às 15:25

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Labfoto

A tradicional competição de dançarinos de breaking do festival Batalha de Break Vivadança, aconteceu neste domingo (8), no Teatro Vila Velha, no Campo Grande. O duelo foi realizado entre 16 duplas com premiação R$ 2 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil para os três primeiros lugares.

O Vivadança Festival Internacional completou 15 anos, dos quais 14 contam com a Batalha de Break Vivadança em sua programação. Este ano, por causa dos prejuízos causados pela pandemia, apenas competidores baianos puderam participar. Das 16 duplas participantes, oito eram do interior e oito eram da capital. 

O primeiro dançarino a pisar na pista de dança foi Tiago Santana, 30. Sua estratégia para superar o nervosismo de abrir a batalha é focar nos passos e se jogar no ritmo da música sem medo. "A gente tenta controlar o nervosismo, só que não tem para onde correr, mas é uma sensação muito boa de estar aqui dançando pela primeira vez", disse o dançarino.  Campeões e comissão da Batalha de Break Vivadança durante premiação (foto: Labfoto/ UFBA) A dupla de B.boys Carlos Wiliam Conceição Souza e José Augusto Santos Costa, ou como são conhecidos no break B.boy Bob e B.boy Augusto, do Breakzas, garantiu o primeiro lugar. O segundo foi conquistado por Adriano da Silva e Philipe Estevão Silva Santos -  B.boy Garfieldz e B.boy Sabotage -, do Estilo Brasil. Já o terceiro ficou com Valdemar da Conceição Pereira e Nivaldo da Costa Gomes - B.boy Perreu  e B.boy Zack -, também do BreakZas. Todas as duplas são de Salvador. 

Ana Cláudia, 47 anos, e Cristina Silva, 45, aproveitaram que também era Dia das Mães para comemorar a data lá mesmo. Elas levaram os filhos Ana Sofia, 8, e Samuel, de 11 anos, respectivamente, além de Gabriela, 12, para assistir à apresentação do sobrinho delas, primos das crianças.  Cristina e Ana Cláudia assistindo Batalha de Breack no Dia das Mães, no Teatro Vila Velha (Foto: Emilly Tifanny Oliveira/ CORREIO) "Aproveitei que meu sobrinho vai se apresentar e vim comemorar o Dia das Mães aqui. Trouxe todo mundo, e a minha expectativa é que Carlos William ganhe e a gente aproveite esse clima", contou Cristina. 

Quem ditou o ritmo das batalhas foram o DJ Tupak, DJ Bandido, MC Feijão, MC Davi, Vênus Leenda e o grupo Fúria Consciente. Apesar de veteranos nas batalhas, os integrantes da Fúria Consciente sempre mantém a expectativa alta. 

Na comissão julgadora estavam as B.Girl Josy Pimenta e Thina Reis e os B.Boys Zulu Adam e Borrachinha. Como uma das poucas mulheres na cena do brake, Josy falou sobre a importância feminina no estilo de dança e sobre os seus critérios de avaliação. "Como a mulher na cena do break é menoria, eu fico muito feliz de poder fazer parte dos jurados e poder incentivar outras mulheres a estarem na cena, ainda mais no dia das mães. O que julguei foi conjunto, dança, originalidade e respeito com o adversário na pista", contou a b. girl.A idealizadora do Festival, Cristina Castro, destacou que a presença de um estilo de dança de rua como o breaking em espaços culturais é capaz de promover a cultura e de levar mais pessoas ao teatro. 

"Temos milhares de dançarinos de break espelhados pelo Brasil, e é impossível a gente não visibilizar e dar espaço para isso. Além de trazer esses artistas maravilhosos, também é uma forma de trazer mais gente para o teatro", destacou.  *Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo