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Filho de policial é baleado em roubo enquanto dirigia carro de aplicativo 

Ele está internado no HGE

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  • Eduardo Dias

Publicado em 12 de junho de 2019 às 10:15

 - Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO

O motorista de aplicativo Paulo Eli Brito Silva, 36 anos, foi encontrado baleado, na noite de terça-feira (11), na região do Cabula dentro do porta-malas do veículo que dirigia. A vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Geral do Estado (HGE) com marcas de disparos no tórax, ombro e orelha. 

Eli foi operado no HGE. Não há informações sobre o estado de saúde dele. 

Apesar do veículo Chevrolet Corsa Classic não possuir marcas de disparos, era possível notar no porta-malas marcas de sangue na parte externa. O carro, que estava na manhã desta quarta-feira no pátio da 11ª Delegacia (Tancredo Neves), pertence a um locador de Vilas de Abrantes que não quis se identificar e que o alugou sob contrato. O proprietário afirmou que tem sete veículos para locação através de anúncios em sites e redes sociais.

Ao CORREIO, o dono do carro afirmou que não conhecia o motorista e que tratava com o cliente apenas por telefone e sob contrato de locação. 

"Eu trabalho com isso, alugando carros. Ele me disse que era filho de policial e que precisava de um carro para trabalhar. E falou que rodava com o carro da mãe, mas os irmãos não permitiram mais e ele alugou o meu. Ele pagava certo, sempre em dia. Fui surpreendido quando a mãe dele me ligou hoje de manhã explicando o que aconteceu e corri para a delegacia, pois o carro está em meu nome", contou o locador destacando que Eli pagava R$ 1,6 mil mensais pelo uso do carro.

De acordo com a polícia, dois homens ainda não identificados solicitaram uma corrida e deram voz de assalto ao condutor. Logo após entrarem no veículo, anunciaram o assalto e balearam o motorista.

Ainda segundo a polícia, no interior do veículo foram encontrados os pertences de Eli como uma carteira vazia, documento de habilitação, cartões de crédito e uma quantidade de maconha. 

O caso será investigado pela 11ª Delegacia. Ainda não foram identificadas a autoria e a motivação da ação criminosa.

*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier