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Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2022 às 18:52
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 0,61% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) no mês de outubro. O percentual representa um aumento de preços após três meses consecutivos de deflação.>
Em julho, o resultado foi negativo em -1,06%; em agosto a queda ficou em -0,17%, e em setembro, o valor registrado foi de menos 0,32%. Ainda assim, considerando todos os meses do ano, outubro apresentou o menor índice de inflação desde abril de 2021 (0,09%).>
É o 7º maior índice, dentre as 16 regiões investigadas. No mês, todas elas tiveram aumentos médios nos preços, com os maiores sendo registrados na RM Recife(0,95%), em Brasília (0,87%) e na RM de Porto Alegre (0,76%).>
A inflação de outubro na RMS foi puxada pelo aumento de preço das passagens aéreas, em 20,01% - após três meses seguidos de deflação do grupo transportes - e de perfume, em 5,99%. Além desse, outros seis, dos nove produtos e serviços do grupo que compõem o índice ficaram mais caros, ou seja, quase 100% da lista.>
Outros dois grupos que mais colaboraram para a subida foram da saúde e cuidados pessoais. O perfume (5,99%) foi o item que individualmente exerceu a segunda maior pressão inflacionária no mês, com 5,99% de aumento, assim como o plano de saúde, que foi o terceiro mais significativo para a inflação da região, com o crescimento de 1,63%.>
Os combustíveis, que vinham em queda há três meses, também apresentaram um leve aumento em outubro, de 0,07%, e a gasolina teve alta média de 0,51% no mês. Porém, o etanol seguiu em deflação e registrou 7,69% a menos.>
O grupo alimentação e bebidas é outro que mostrou um crescimento nos preços, aumentando 0,19% a mais em outubro do que em setembro (0,06%). A batata-inglesa foi o item com o maior aumento de preços no mês, de 21,16%. >
Apesar disso, os alimentos também tiveram o item com a maior deflação, como leite longa-vida (-8,53%), mas não se pode desconsiderar que o produto ainda tem forte alta acumulada no ano, de 46,12%.>
O grupo que apresentou o maior aumento absoluto no IPCA do mês foi vestuário (2,04%), que também acumula a alta mais expressiva no ano de 2022 (20,06%). A principal pressão inflacionária do grupo no mês foram as roupas masculinas (2,40%), em especial, as camisas (3,14%).>