Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Mesmo em recuperação judicial, Oi é operadora de telefone fixo com maior presença em Salvador

Empresa tem quase o dobro de contratações em relação à Claro, que é vice-líder na cidade

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 8 de julho de 2025 às 06:00

Oi Fibra passará a se chamar Nio
Oi Fibra passará a se chamar Nio Crédito: Reprodução

Nos lares soteropolitanos em que a telefonia fixa ainda não ficou fora de moda, uma operadora se destaca pela maior presença na oferta do serviço. Trata-se da Oi que, mesmo em recuperação judicial, é a contratada de 164.004 pessoas em Salvador, segundo dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que são referentes ao ano de 2024.

A Oi tem quase o dobro de clientes da Claro, que é a segunda operadora com maior presença na capital baiana no que se refere a telefonia fixa. A Claro está presente em 85.724 imóveis, seguida da Vivo que marca presença em 59.943, e da TIM, que está em 15.179 domicílios.

Após passar por um processo de recuperação judicial entre 2016 e 2022, a Oi entrou em outro processo em 2023. O procedimento tem como objetivo viabilizar a superação da crise financeira enfrentada pela empresa, manter o emprego dos trabalhadores e o interesse dos credores.

Enquanto está nesse trâmite, a operadora tem conseguido manter clientes pela presença geográfica abrangente e pela migração de clientes para a Oi Fibra ou outros serviços de telefonia. A diarista Neide Sacramento, 55 anos, conta que tem telefone fixo em casa desde que mudou a operadora de internet pelo serviço da Oi Fibra. Ela diz que, à época, saía mais em conta ter a internet com o telefone fixo.

“Eu nem utilizo muito. De vez em quando, uso para ligar para lugares que utilizam número fixo. O telefone fica mais de canto dentro de casa, mas sempre toca. Quando a gente atende, às vezes a ligação cai ou é alguma mensagem. É raro ter alguém ligando”, afirma.

Em novembro do ano passado, o Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o termo de adaptação da concessão de telefonia fixa da Oi para o regime de autorização, o que permitiu que a empresa deixasse de ser obrigada a oferecer o serviço de telefonia fixa.

Como contrapartida à adaptação, a Oi ficou encarregada de realizar investimentos da ordem de R$ 6 bilhões. O valor deve ser destinado a três frentes. A primeira delas é a construção de rede Wi-Fi e provimento de banda larga fixa de alta velocidade em 4 mil escolas, beneficiando aproximadamente 1 milhão de alunos.

A segunda frente corresponde a implantação de novos datacenters e ampliação da rede de cabos submarinos do país, melhorando a infraestrutura nacional de comunicação e TI. A terceira frente e última frente consiste na manutenção do serviço de telefonia fixa em 10.650 localidades, de 2.845 municípios, até 2028 ou enquanto não exista ali uma alternativa de comunicação.

Em nota, a Anatel disse que os grupo Oi (Regiões I e II do Plano Geral de Outorgas – PGO) e Vivo/Telefônica (Região III – Estado de São Paulo) já concluíram sua adaptação e operam como autorizada. Ainda estão em discussão as adaptações das concessionárias Algar, Sercomtel e Claro.