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Moradores de palafitas na Pedra Furada temem remoção para obras na Cidade Baixa

A construção de uma pista sobre praia gerou indignação. Ela ligará a área detrás da Igreja do Bonfim à Pedra Furada, no Monte Serrat

  • Foto do(a) author(a) Edvan Lessa
  • Edvan Lessa

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 08:25

 - Atualizado há 2 anos

Moradores das palafitas da Pedra Furada, no Bonfim, alegam não terem recebido aviso formal da remoção para o condomínio que ainda será construído na antiga fábrica da Antarctica, por conta da obra de requalificação urbana realizada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder).Para a passagem de nova pista, entre Bonfim e Monte Serrat, moradores de Pedra Furada serão removidos(Foto: Marina Silva/Arquivo Correio)A relocação integra o projeto para reurbanizar a região de beira-mar entre a Pedra Furada e o Mirante do Bonfim, que prevê o aterramento de um trecho de praia, próximo à Rua Artur Matos, no Bonfim, e construção de uma pista. Apesar do órgão informar que houve cerca de 70 reuniões para discutir as obras, que já aterraram uma faixa de praia, o ambulante Reginaldo Figueiredo, 38 anos, disse que o último encontro com moradores da Pedra Furada ocorreu há dois meses, mas nada ficou definido.“Não queria ter que sair daqui, preferia que reformassem nossas casas”, disse. Os moradores temem não serem contemplados com as unidades habitacionais que irão compensar a retirada do local. Cerca de 100 famílias serão relocadas para um residencial do Minha Casa, Minha Vida.

Segundo a Conder, as obras do condomínio aguardam aval do Iphan e da Sucom. Depois de iniciadas, o prazo de conclusão é de 24 meses. A superintendente de Habitação da Conder, Adriana Luz, disse ao CORREIO que o projeto está pronto e a empresa já foi escolhida pela Caixa.Pista de borda, que ligará a área detrás da Igreja do Bonfim à Pedra Furada, no Monte Serrat, começou a ser construída há menos de um mês. Projeto da Conder preocupa moradores (Foto: Marina Silva/ Correio)“O pessoal vai para o aluguel social enquanto as unidades ficam prontas”, contou. O aluguel social paga R$ 250. O projeto de reurbanização, idealizado há quatro anos, já está em andamento e contempla a implantação de área de lazer com calçadão, ciclovia, parque infantil e quadra poliesportiva, conforme reportagem publicada ontem no CORREIO.

Por causa da construção da pista sobre a praia, moradores do Jardim Belvedere, que compreende as ruas Baden Powell, Artur Matos e Jorge Góes, vão nesta segunda-feira (22) à tarde na sede do Ministério Público Federal para obter informações sobre o andamento da denúncia.