Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2015 às 19:22
- Atualizado há 2 anos
Fundador do Balé de Teatro Castro Alves e um dos mestres da dança clássica no Brasil, o coreógrafo e professor Carlos Moraes morreu na manhã desta sexta-feira (3), em Salvador. O sepultamento será às 19h, no Palácio da Aclamação, no Centro.(Foto: Divulgação/ Funceb)Natural do Rio Grande do Sul, Carlos Moraes veio temporariamente para a Bahia em 1971, para substituir um professor de balé, e radicou-se no estado. Além de fundar o BTCA, ele também assumiu as funções de coreógrafo, diretor e professor na companhia. Além disso, ele dirigiu o Ballet Brasileiro da Bahia e a Cia. Ilimitada de Dança, composta por dançarinos veteranos do BTCA.Em 1998, Carlos Moraes recebeu a medalha de honra ao Mérito do governo do estado, por serviços prestados à dança na BAHIA. Em 2015 ele foi condecorado com a comenda 2 de Julho, a maior condecoração do estado.Carlos Moraes foi coreógrafo da TV Excelsior (1963), Globo (1965) e Tupi (1970); do grupo Vivabahia (1971), do Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (1977), do Ballet Cisne Negro (1986). Em mais de meio século de dança, Carlos Moraes associou o ensino da dança clássica e a concepção da dança cênica com o campo sociocultural. O artista trabalhou com balé clássico, dança moderna, dança afro e manifestações do folclore, como a capoeira. Seus espetáculo eram concebidos a partir de uma matriz miscigenada.>