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Moradores não precisam ser retirados imediatamente da região
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2020 às 09:05
- Atualizado há um ano
A situação da Barragem Rio dos Macacos preocupa moradores, mas não há a necessidade da retirada imediata da população que vive nas proximidades e não há risco iminente de rompimento. A conclusão saiu após uma reunião conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF) e os órgãos responsáveis por fiscalizar e adotar medidas para restauração da barragem, nesta sexta-feira (22).
Segundo nota divulgada pelo MPF, após a reunião, que foi realizada por videoconferência, ficou decidido que a Marinha deve "a adoção das medidas indicadas pelos órgãos de monitoramento e fiscalização, tanto nos laudos quanto na reunião, além de concluir os estudos aprofundados sobre a estrutura da barragem e adotar os procedimentos que este venha a indicar para a segurança".
Em nota, a Marinha informou que não há risco iminente de rompimento da barragem e que atua em duas frentes: "o monitoramento diário, fim acompanhar a evolução da fissura e o comportamento do talude, bem como a retirada de água, de modo a reduzir o nível e aumentar a segurança da barragem".
Além disso, a Base Naval contratou a instalação de piezômetros e marcos superficiais no talude e na fissura, para monitorá-los, e 11 sifões para retirar água e diminuir o nível da barragem.
Na reunião, ficou decidido também que os municípios de Salvador e de Simões Filho devem fazer o levantamento das comunidades que seriam imediatamente impactadas por eventual rompimento da barragem. Já o Inema deverá concluir o levantamento da situação das barragens particulares situadas a montante (acima/antes) da Barragem Rio dos Macacos e cobrar de seus proprietários a devida manutenção. Os nomes desses proprietários devem ser enviados pelo instituto ao MPF.