Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 16:58
- Atualizado há 2 anos
Vinte profissionais que fazem pinturas tribais na região do Centro Histórico foram cadastrados pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Eles receberam camisas padronizadas e crachás com os números de registro. Eles fazem pinturas que fazem referência à Timbalada, banda baiana que difundiu bastante a arte. >
No verão, muitos turistas que vão ao Centro Histórico procuram pelas pinturas. A Semop diz que a prática desordenada, variação de preços e a maneira das abordagens muitas vezes gerava reclamações à Polícia Militar e até na Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur). Agora, a tentativa é ordenar a categoria para que o serviço tenha mais padrão e qualidade.>
No verso do crachá, está impresso o valor de R$ 5 por pintura em três idiomas: português, inglês e espanhol. Os trabalhadores só atuam no Centro Histórico, e assinaram um termo de responsabilidade onde informam a utilização de produtos antialérgicos e cuidado com equipamentos como pincel e vasilhame. Se houver qualquer irregularidade com o serviço, a licença pode ser cassada. “Nós estamos atuando para prestigiar e ordenar uma atitude de trabalho criativo que insere o visitante no contexto cultural de Salvador”, explica a diretora-geral de Gestão do Centro Histórico, Eliana Pedroso.>
Fiscalizações conjuntas serão organizadas pela Semop, Deltur, 18º Batalhão de Polícia Militar, Batalhão Especializado Turístico da Polícia Militar e Guarda Civil Municipal (GCM). >