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Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2022 às 11:58
- Atualizado há 2 anos
Os três policiais militares presos vendendo uma submetralhadora nesta terça-feira (25) no bairro do Barbalho, anunciavam a arma em grupos de aplicativo. No anúncio havia também o deboche: "Apenas R$ 5.300 o choro é livre". A audácia era tamanha que a divulgação constava a garantia da eficiência do produto": "testado e aprovado". Os três PMs são soldados que trabalham na 2ª Companhia Independente (Barbalho) e foram presos em flagrante por policiais da Operação Apolo. A arma posta à venda é uma metralhadora 9 milímetros de fabricação artesanal. No anúncio, compartilhado em grupos de policiais, além da "macaquinha", como é também conhecido o armamento no meio policial, o comprador leva um seletor de rajada e um carregador. >
Tráfico De acordo com fontes da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a submetralhadora tinha sido negociada para um homem, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. Os três soldados teriam ingressado na corporação em 2018 e estariam em estágio probatório - é o período que visa aferir se o servidor público possui aptidão e capacidade para o desempenho do cargo de provimento efetivo no qual ingressou por força de concurso público.>
A reportagem procurou o Comando da Polícia Militar para saber se realmente procede a informação de que a arma foi negociada com um traficante e se ele também foi preso. Na oportunidade foi perguntado também se os soldados autuados em flagrante estão em estágio probatório e se eles também venderam outras armas. >
Em resposta aos questionamentos, a PM enviou o seguinte posicionamento: "Os presos nesta ocorrência foram apenas três policiais militares. Informamos que os demais questionamentos serão elucidados ao longo do processo investigativo".>
Prisão Ainda de acordo com fontes da SSP, a prisão dos três soldados aconteceu por volta das 17h30, nas imediações do Forte do Barbalho. Depois de monitoramento de postagem em grupo de WhatsApp negociando venda de arma de fogo, a guarnição da 2ª CIPM/Barbalho, composta por três policias militares, foi presa em flagrante quando fazia entrega da venda ilegal de armamento (submetralhadora de produção artesanal) no local acertado. >
No momento da prisão, um dos PM estava com o armamento em seu veículo particular, quando, depois de abordado, confessou a posse e destino da arma e munições que estavam em seu poder.>