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Polícia desmonta laboratório na Engomadeira que movimentava R$ 30 mil por dia

O laboratório funcionava em espaço climatizado e no local trabalhavam, aproximadamente, 15 pessoas refinando drogas como crack e cocaína

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  • Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2016 às 08:34

 - Atualizado há 2 anos

A polícia baiana desmontou um laboratório de drogas na localidade conhecida como Lajinha, no bairro da Engomadeira, que movimentava em torno de R$ 30 mil por dia. O laboratório funcionava em uma casa com cerca de 40 metros quadrados, era climatizado e trabalhavam no local, aproximadamente, 15 pessoas refinando drogas como crack e cocaína.

O laboratório foi desmontado, na terça-feira (22), por equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Foram apreendidos um quilo de crack, 55 mil papelotes para armazenar cocaína, 48 potes de fermento biológico, balança de precisão, liquidificadores, 12 tesouras, baldes, peneiras, bacias, velas e colheres.No local foram apreendidos 55 mil papelotes para armazenas cocaína, balança de precisão e peneiras(Foto: Divulgação/Polícia Civil)“A partir de uma denúncia anônima chegamos a esse laboratório, que, pelo arsenal apreendido, já sabemos tratar-se de uma quadrilha organizada. Acreditamos que a venda de drogas chega a movimentar R$ 30 mil por dia”, avaliou o delegado Luiz Sampaio, titular da 1ª Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE/Draco).

A operação foi feita por 12 policiais de três equipes do Draco. A polícia recebeu a denúncia ontem pela manhã e, no mesmo dia, se deslocou até o bairro para fazer o levantamento da informação. Ao chegarem no local, não encontraram pessoas na casa. "Possivelmente haviam pessoas, mas fugiram. Como o acesso é difícil, eles têm tempo para esvaziar o local", contou o delegado.

Segundo ele, o bairro da Engomadeira é conhecido por ser um ponto de distribuição de drogas da capital, mas, por ser uma área de difícil acesso — formada por vielas, becos e ruas estreitas —, o trabalho da polícia torna-se mais complicado porque há olheiros na entrada, que comunicam aos traficantes. A polícia acredita que pode haver outros imóveis no bairro servindo como laboratório, mas não estima quantos.

De acordo com o delegado, a droga produzida no laboratório supostamente abastecia Salvador, cidades do interior da Bahia e estados vizinhos, como Sergipe. Os suspeitos de liderarem a quadrilha são Márcio Silva dos Santos, conhecido como "Barraco" ou "Cavalo", Maurício Santos Cavalcanti, o "Gordo", e Gabriel Barbosa da Silva, o "Da Roça", com mandados de prisão por envolvimento com tráfico.

Ainda conforme Sampaio, essa apreensão servirá de base para abrir novas investigações sobre o movimento do tráfico na localidade. O material apreendido será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para ser periciado.